Após expulsão, Shay detona Record TV: ‘Se tivesse tomado atitude no começo, não tinha chegado a isso’

O empresário iraniano Shayan Haghbin participou, nesse sábado (22), de uma live especial para falar sobre a própria expulsão de “A Fazenda 14”, da Record TV. No bate-papo com o apresentador Lucas Selfie, o ex-participante do “Casamento às Cegas” desabafou sobre o clima de caos dentro da atual temporada do reality show rural e culpou a emissora do bispo Edir Macedo por não ter interferido no programa para evitar algo pior.

“A gente vem, durante um mês, mais ou menos, nosso grupo, sendo oprimido, provocado. A gente não tem direito de comemoração. Toda vez a gente tem que se retirar pro quarto. Toda vez eles vão pra cima da gente e a gente tem que ficar calado, quieto. E já estava no limite, entendeu? Eles já passaram do limite com a gente. De xingamentos, ofensas, acusações, opressões, pressões. Então aquela casa não dá pra viver mais, era muito tóxico”, afirmou Shay, fazendo menção a relação entre os chamados grupos A e B.

Na sequência, o iraniano relembrou que ele e seus aliados de jogo chegaram a cogitar desistir do programa. “Não dava pra respirar mais. Tanto que o nosso grupo tava decidindo todo mundo sair junto, no quarto. Falei: ‘Eu não quero sair, eu quero ir até o final, mas por vocês eu saio’. A Ruivinha foi humilhada na frente de todo mundo. Não uma vez, mas várias outras vezes. Essa última foi a gota d’água. A Kerline foi desrespeitada várias vezes como uma mulher. Ofenderam muito ela porque ela tinha um relacionamento comigo. A Tati Zaqui foi ofendida várias vezes. O Thomaz foi torturado”, destacou o peão expulso. “O Pelé falava: ‘Quero sair, mas não tenho dinheiro para pagar a multa’. Se a Record tivesse tomado atitude no começo, não tinha chegado a isso”, completou.

Em outro momento da live, Shay ainda exemplificou um momento em que, para ele, a produção e a direção do programa falhou em não tomar uma atitude mais enérgica. “Tô sentado no sofá e o Tiago mordeu minha barriga e mordeu minha mão. E eu cheguei na sala e falei ‘gente, ele me mordeu e ninguém fez nada’. Eles falaram que não tem vídeo. Pessoal da Record falou pra mim que não tem vídeo, que ele tava bêbado. Eu até questionei. Depois ele bateu o sino, saiu da casa e voltou. Pulou cerca. Saiu da cerca branca, linha vermelha que não podia, quebra de contrato, e voltou. Justificativa: ele tava bêbado, não tava sóbrio”, detonou.