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Astrologia

Segredos dos signos do zodíaco que poucos conhecem

Mais que horóscopo o zodíaco une história cultura e espiritualidade.

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Segredos dos signos do zodíaco que poucos conhece
Anel dos Signos - Créditos depositphotos.com chairoij

O conceito do zodíaco surgiu na Babilônia por volta de 500 a.C., quando os estudiosos babilônicos dividiram o céu em doze signos astrológicos, cada um correspondendo a 1/12 do círculo celestial. Essas divisões, que recebiam nomes como Gêmeos, Câncer e Libra, representam constelações pelas quais o Sol aparentemente transita ao longo do ano. Segredos dos signos do zodíaco que poucos conhecem envolvem, por exemplo, o fato de que essa nomeação baseava-se na crença de que essas influências astrológicas afetavam os acontecimentos terrestres, como o nascimento de uma pessoa. Assim, desde o início, associaram o movimento dos astros à vida cotidiana, gerando tradições que se propagaram pelos séculos.

Esses doze signos passaram a ser conhecidos como o “círculo dos animais”, pois muitos tinham representações de seres vivos. Além disso, esse sistema moldou profundamente a cultura ocidental e permanece presente em horóscopos diários e consultas astrológicas modernas. De fato, o zodíaco continua relevante tanto para registros astronômicos quanto para práticas espirituais antigas. Vale lembrar que essas influências se intensificaram devido à transmissão oral e escrita contínua ao longo das gerações.

No entanto, a astrologia não se limita apenas ao Ocidente. O zodíaco chinês, por exemplo, utiliza um sistema diferente, fundamentado em um ciclo de 12 anos, no qual cada ano corresponde a um animal específico. Curiosamente, ao contrário do método babilônico, esse ciclo chinês baseia-se em um antigo mito sobre uma corrida, não em constelações celestiais. Como resultado, diversas tradições astrológicas surgiram independentemente em diferentes partes do mundo.

Além do ciclo chinês, outras culturas, como a hindu e a maia, também desenvolveram complexos sistemas astrológicos próprios. Assim, podemos perceber que a busca por sentido nos astros realmente se mostra universal. Os calendários lunissolares e os ciclos animais revelam o quanto as abordagens astrológicas variam ao redor do planeta, ao passo que mantêm a mesma essência de interpretação dos céus.

Por que as constelações mudaram de posição? Essa alteração ocorre por conta de um fenômeno chamado precessão dos equinócios. A Terra, ao longo de aproximadamente 26 mil anos, experimenta uma oscilação lenta em seu eixo.

Por isso, atualmente, as constelações não mais se alinham com os signos tradicionais. Dessa maneira, enquanto o equinócio vernal ainda leva o nome de ponto de Áries, ele se encontra na constelação de Peixes. Isso demonstra claramente o deslocamento das constelações em relação ao calendário astrológico fixado há milênios, o que, inclusive, alimenta debates contemporâneos entre astrólogos e astrônomos.

Segredos dos signos do zodíaco que poucos conhece
Divisão Astrologica – Créditos depositphotos.com Furian

A influência do zodíaco hoje: segredos dos signos do zodíaco que poucos conhecem

Apesar de não possuir comprovação científica, a astrologia mantém uma popularidade relevante e recentemente conquistou grande interesse, especialmente entre millennials e a Geração Z. Por exemplo, pesquisas realizadas em 2022 mostram que 27% dos americanos acreditam na astrologia, sendo que, entre pessoas com menos de 30 anos, essa porcentagem sobe para 37%.

Essa renovação do interesse evidencia como o zodíaco continua influenciando decisões cotidianas. Além disso, em algumas culturas, como na Índia, a astrologia segue desempenhando papel essencial em casamentos e na escolha de datas comemorativas. Também é importante mencionar que as redes sociais amplificam ainda mais o alcance dos conteúdos sobre signos, dados os altos níveis de compartilhamento e engajamento.

Ademais, a presença da astrologia persiste em aplicativos, programas e até mesmo em memes, intensificando sua atuação no cotidiano. Para muitos, o horóscopo representa não só um meio de autoconhecimento, mas também um canal de apoio emocional diante dos desafios da vida. Considerando todos esses aspectos, percebe-se como o zodíaco continua se adaptando às novas mídias e preferências culturais. Além disso, alguns segredos dos signos do zodíaco que poucos conhecem incluem detalhes sobre a relação entre ascendentes e traços de personalidade que muitas vezes passam despercebidos.

Os signos e suas datas históricas

O zodíaco ocidental tradicional apresenta doze signos, cada qual ligado a um período específico em que, segundo antigas observações, o Sol atravessaria suas respectivas constelações. Atualmente, embora as datas reflitam uma tradição milenar, servem majoritariamente como referência cultural. São eles:

  • Áries (Carneiro): 21 de março a 19 de abril
  • Touro (Touro): 20 de abril a 20 de maio
  • Gêmeos (Gêmeos): 21 de maio a 21 de junho
  • Câncer (Caranguejo): 22 de junho a 22 de julho
  • Leão (Leão): 23 de julho a 22 de agosto
  • Virgem (Virgem): 23 de agosto a 22 de setembro
  • Libra (Balança): 23 de setembro a 23 de outubro
  • Escorpião (Escorpião): 24 de outubro a 21 de novembro
  • Sagitário (Arqueiro): 22 de novembro a 21 de dezembro
  • Capricórnio (Cabra): 22 de dezembro a 19 de janeiro
  • Aquário (Aguadeiro): 20 de janeiro a 18 de fevereiro
  • Peixes (Peixe): 19 de fevereiro a 20 de março

Nos debates atuais, algumas pessoas sugerem a inclusão de um possível décimo terceiro signo, chamado Ofiúco. No entanto, o zodíaco ocidental tradicional ainda não reconhece oficialmente essa proposta.

Muitos astrônomos esclarecem que, hoje, devido à já citada precessão dos equinócios, as datas clássicas não refletem mais o caminho real percorrido pelo Sol entre as constelações. Mesmo assim, a cultura popular e os horóscopos continuam adotando os intervalos tradicionais, perpetuando a tradição.

A origem dos símbolos dos signos

A origem dos símbolos dos signos permanece envolta em mistério. Pesquisadores identificaram algumas das primeiras versões desses símbolos em manuscritos gregos da Idade Média. A partir desse período, os registros evidenciam sua popularização em obras de arte, alquimia e manuscritos iluminados. Com o tempo, esses símbolos ganharam força como elementos identificadores dos signos.

Embora muita gente considere a astrologia uma pseudociência, os símbolos continuam fascinando e influenciando o cotidiano de milhões de pessoas ao redor do mundo. De fato, cada símbolo carrega tanto um significado particular quanto uma identidade visual própria, o que mantém viva a tradição zodíaca e estimula, ainda hoje, nosso interesse pelos astros.