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Nissan prepara Rogue híbrido plug-in com recarga em rápida e visual esportivo para o Brasil

SUV híbrido da Nissan pode estrear em 2026

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Nissan prepara Rogue híbrido plug-in com recarga em rápida e visual esportivo para o Brasil
O modelo será baseado no Mitsubishi Outlander PHEV por meio da parceria entre as montadoras - Créditos: Divulgação/Nissan

O possível lançamento do Nissan Rogue Plug-In Hybrid no Brasil em 2026 chama atenção pelo momento em que o mercado de SUVs eletrificados ganha novos concorrentes quase todos os meses; a marca japonesa estuda trazer o modelo como forma de ampliar a oferta de utilitários esportivos híbridos, aproveitando uma base já conhecida: trata-se, na prática, de um Mitsubishi Outlander PHEV com visual adaptado e ajustes de acabamento, dentro do acordo de colaboração entre as montadoras, enquanto projeta para 2027 a adoção do sistema híbrido próprio e-Power.

Como funciona o conjunto mecânico do Nissan Rogue Plug-In Hybrid

O Nissan Rogue Plug-In Hybrid utiliza um motor a combustão de 2,4 litros, quatro cilindros, com 131 cv, que trabalha em conjunto com dois motores elétricos, um em cada eixo. O motor dianteiro entrega 114 cv e o traseiro oferece 134 cv, resultando em potência combinada de 248 cv e torque declarado de 450 Nm, garantindo tração integral e boa agilidade em arrancadas.

A bateria de íon-lítio de 20 kWh permite autonomia elétrica estimada em cerca de 61 km, dependendo do estilo de condução e do uso de sistemas auxiliares. Somando o motor a combustão, a autonomia total projetada chega a aproximadamente 676 km, com consumo combinado em torno de 10,6 km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada, patamar competitivo entre SUVs híbridos plug-in.

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Nissan Rogue híbrido plug-in – Créditos: (Divulgação/Nissan)

Como é o tempo de recarga e o uso do Nissan Rogue híbrido plug-in

Um dos pontos de atenção no Rogue híbrido plug-in é o tempo de recarga da bateria, que impacta diretamente o uso diário. Em um carregador Nível 2, padrão residencial ou presente em muitos estacionamentos de shopping e empresas, o carregamento completo da bateria de 20 kWh leva em torno de 7,5 horas, tornando a recarga noturna o cenário mais comum.

A proposta é atender principalmente quem realiza trajetos urbanos diários dentro desse raio de quilometragem, usando o motor a combustão apenas em viagens mais longas. O sistema de tração integral com tecnologia Super All-Wheel Control, herdado da Mitsubishi, oferece sete modos de condução para diferentes pisos, ajustando a atuação dos motores para priorizar aderência ou eficiência.

Como é o espaço interno e a terceira fila de bancos do Rogue PHEV

A possibilidade de uma terceira fila de bancos amplia a versatilidade do modelo, ainda que com espaço mais limitado. Essa configuração permite levar até sete passageiros em situações de emergência ou em trajetos curtos, solução valorizada por famílias maiores ou por quem precisa de flexibilidade no dia a dia.

Quando os assentos extras estão recolhidos, o porta-malas ganha capacidade adicional para bagagens e compras, aproximando o Rogue PHEV de SUVs de perfil mais familiar. A modularidade dos bancos e o assoalho praticamente plano facilitam a acomodação de malas grandes, carrinhos de bebê ou equipamentos esportivos.

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Nissan Rogue híbrido plug-in – Créditos: (Divulgação/Nissan)

Quanto o Nissan Rogue Plug-In Hybrid pode custar no Brasil

Até o momento, a Nissan não divulgou preço oficial para o Rogue híbrido plug-in no mercado brasileiro, mas referências externas ajudam a ter uma ideia. O modelo equivalente da Mitsubishi, o Outlander PHEV, parte de 42.190 dólares nos Estados Unidos, o que corresponde a cerca de R$ 231.700 na cotação de referência, sem incluir impostos de importação, tributos internos e custos logísticos.

Para disputar espaço no segmento de SUVs híbridos plug-in, o Rogue PHEV precisará de estratégia de preço competitiva em meio ao forte crescimento da categoria. Características como tempo de recarga, eventuais vibrações perceptíveis no modo de condução com um pedal (E-Step) e ruídos dos motores elétricos também podem influenciar a percepção do público, mesmo com bom acerto de chassi e conforto ao rodar.

Como o Rogue Plug-In Hybrid pode fortalecer a Nissan entre os SUVs eletrificados

A chegada do Nissan Rogue Plug-In Hybrid em 2026, caso confirmada, tem potencial para ampliar a presença da marca japonesa no universo dos SUVs eletrificados no Brasil. O modelo funcionaria como ponte até a adoção do sistema e-Power no futuro, oferecendo autonomia elétrica razoável, tração integral, espaço interno versátil e a possibilidade de levar até sete ocupantes.

Alguns fatores serão determinantes para definir o espaço do Rogue PHEV nas ruas brasileiras, especialmente em um cenário em que híbridos plug-in, híbridos convencionais e elétricos puros disputam atenção; entre os principais pontos a serem considerados pela Nissan e pelos consumidores destacam-se:

  • Carga tributária total incidente sobre o veículo importado e impacto no preço final para o comprador.
  • Nível de concorrência direta de SUVs híbridos plug-in e elétricos em faixa de preço semelhante.
  • Custo de adaptação do produto às normas locais e possíveis nacionalizações parciais de componentes.
  • Expansão da infraestrutura de recarga pública e residencial no país, inclusive em condomínios.
  • Pacote de equipamentos, atualizações de software, garantia e qualidade do pós-venda oferecido.

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