Automobilismo
Perdeu a placa do carro? Saiba como regularizar e o custo da 2ª via
Perdeu a placa do carro? Veja o passo a passo para conseguir a segunda via e evitar multas com as regras do DETRAN.
A partir de 2020, as placas de veículos no Brasil passaram a seguir o padrão Mercosul, tornando-se obrigatórias para todos os veículos novos e para aqueles que necessitam de uma segunda via. A perda ou dano à placa requer ação imediata, pois dirigir sem ela é uma infração grave, sujeita a multas e outras penalidades.
O primeiro passo para resolver essa situação é registrar um Boletim de Ocorrência, especialmente em casos de furto, roubo ou perda. Este documento pode ser obtido em uma delegacia ou, em alguns estados, por meio de plataformas online da Polícia Civil. Após isso, é necessário realizar uma vistoria em uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) para obter um laudo que justifique a substituição da placa.
Quais são a documentação e os custos envolvidos?
Para solicitar a segunda via da placa, o proprietário do veículo deve reunir uma série de documentos. Isso inclui o documento de identidade, CPF, Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) impresso, comprovante de endereço atualizado, Boletim de Ocorrência e o laudo de vistoria da ECV. Se o pedido for feito por um representante legal ou parente, é necessário apresentar uma procuração ou documentos que comprovem o parentesco.
Os custos para a emissão da segunda via variam conforme o estado. Por exemplo, em São Paulo, a taxa do DETRAN é de aproximadamente R$ 225,25, enquanto no Rio de Janeiro é em torno de R$ 219,00. Em Minas Gerais, o valor é próximo de R$ 220,00. Além disso, há o custo da estampagem, que deve ser pago diretamente à empresa credenciada.
Qual é o impacto das placas Mercosul?
Com a introdução das placas Mercosul, todos os veículos que solicitam a segunda via devem adotar este novo padrão, mesmo que ainda utilizem as placas antigas. Não há placas temporárias ou permissões provisórias para circulação enquanto se aguarda a nova placa. Portanto, é crucial que o veículo não trafegue sem identificação, mesmo com o Boletim de Ocorrência registrado.
Para veículos novos, o prazo máximo para rodar sem placa é de 15 dias corridos a partir da emissão da nota fiscal, limitado ao deslocamento até o município de registro e durante dias úteis e horário comercial. As dimensões das placas variam conforme o tipo de veículo, sendo menores para motocicletas e similares, e maiores para automóveis.

Quais são os avanços na digitalização dos serviços?
Com a digitalização dos serviços do DETRAN entre 2023 e 2024, muitos estados agora permitem o agendamento, envio de documentos e acompanhamento do processo online. O CRLV agora é digital (CRLV-e), o que facilita o processo e reduz a necessidade de documentos físicos. Contudo, é importante garantir que toda a documentação esteja completa e que o veículo não tenha débitos pendentes antes de solicitar a segunda via.
Após a aprovação do pedido, o proprietário deve se dirigir a uma empresa credenciada para a confecção e fixação da nova placa Mercosul. É essencial utilizar apenas empresas autorizadas pelo DETRAN para evitar problemas legais futuros.