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Automobilismo

Quanto custa ter um carro elétrico no Brasil e quais são as vantagens que pouca gente percebe

Rodar mais de 1.000 km por mês com carro elétrico pode te livrar da oficina e baixar sua conta com combustível.

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Carros elétricos deixaram de ser algo diferente e começaram a fazer parte do dia a dia de muitos brasileiros - Créditos: depositphotos.com / BiancoBlue
Carros elétricos deixaram de ser algo diferente e começaram a fazer parte do dia a dia de muitos brasileiros - Créditos: depositphotos.com / BiancoBlue

Os carros elétricos estão se tornando cada vez mais comuns nas ruas das principais cidades brasileiras. Em 2025, já circulam mais de 80 mil desses veículos, evidenciando uma transformação acelerada no setor automotivo. Além de atrair consumidores pela sustentabilidade, a questão econômica também pesa fortemente na decisão de compra, principalmente ao considerar o custo inicial mais elevado.

Como funcionam os custos de recarga dos veículos elétricos no Brasil?

O custo de recarga é um dos itens que mais favorecem quem opta por um carro elétrico. Em média, a tarifa de eletricidade nacional é de R$ 0,95 por kWh, e uma recarga completa, variando entre 30 e 60 kWh dependendo da bateria, gera economia significativa em relação ao abastecimento convencional.

Para motoristas que percorrem mais de 1.000 km por mês, a economia pode ser expressiva, chegando até R$ 700 mensais. Essa diferença no custo do “combustível” pode ser um importante motivador para a escolha dos elétricos, principalmente para quem utiliza bastante o veículo.

Considerando essas informações, podemos usar a seguinte tabela:

Modelo / Categoria Bateria (kWh) Autonomia (km) Custo médio (R$/kWh) Custo por carga completa (R$) Custo por 100 km (R$)
Compacto (ex: BYD Dolphin) 44,9 340 0,95 42,65 12,54
SUV médio (ex: BYD Song Plus) 71,0 500 0,95 67,45 13,49
Sedã premium (ex: Tesla Model 3) 75,0 550 0,95 71,25 12,95
SUV grande / utilitário 90,0 600 0,95 85,50 14,25
Média nacional de energia residencial: R$ 0,95 por kWh — base novembro de 2025.
Apesar do abastecimento ser mais demorado, a economia nos gastos é imensa - Créditos: depositphotos.com / kasto
Apesar do abastecimento ser mais demorado, a economia nos gastos é imensa – Créditos: depositphotos.com / kasto

A manutenção do carro elétrico é mais simples?

A manutenção dos carros elétricos costuma ser mais simples e barata do que a dos modelos a combustão. Por não terem troca constante de óleo e menos peças móveis, revisões e trocas de filtros são menos frequentes e mais econômicas.

Os custos médios de manutenção anual variam de R$ 1.000 a R$ 1.500, englobando serviços básicos como alinhamento, balanceamento ou troca de pneus. Em contraste, veículos convencionais normalmente chegam a custar entre R$ 3.000 e R$ 4.000 ao ano.

Principais informações sobre a bateria de carros elétricos

A bateria é um dos itens mais relevantes e de maior custo em um veículo elétrico, mas possui longa vida útil. Garantias típicas de 8 a 10 anos, ou até 160.000 km, fazem com que a substituição completa seja rara e geralmente restrita a módulos específicos.

A seguir, destacamos pontos essenciais sobre a bateria dos carros elétricos:

  • Garantia média entre 8 e 10 anos, ou até 160.000 km
  • Trocas geralmente envolvem apenas módulos, e não todo o conjunto
  • O custo de substituição completa da bateria pode variar entre R$ 40.000 e R$ 85.000

No vídeo a seguir, o usuário do TikTok ‘cvdicabrasil’ fez os testes de gasto de energia, na prática:

@cvdicabrasil

Eu fiz as contas! Quanto o carro elétrico gasta por mês?

♬ som original – Marksuel, CV DICAS BRASIL

Vale a pena investir em um carro elétrico no cenário atual?

A decisão pelo carro elétrico depende principalmente do perfil de uso do motorista. Para quem roda mais de 1.000 km por mês, a economia com energia e manutenção pode compensar a diferença de valor na compra em cerca de 4 a 5 anos.

Além do aspecto financeiro, os elétricos trazem benefícios adicionais, como IPVA reduzido em estados como São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais, e isenção de rodízio em várias capitais. Esses fatores apontam para uma mobilidade mais sustentável, econômica e vantajosa no longo prazo para o consumidor brasileiro.

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