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Renault Duster ganha visual exclusivo e será mantido no portfólio da marca

Duster marca a virada da Renault

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Renault Duster ganha visual exclusivo e será mantido no portfólio da marca
Renault Duster ganha visual exclusivo e será mantido no portfólio da marca (Foto: Renault)

A nova geração do Renault Duster ganhou um papel estratégico no mercado automotivo asiático, especialmente na Índia, onde o utilitário esportivo compacto será apresentado oficialmente em 26 de janeiro de 2025. O modelo chegará ao público indiano com identidade visual própria e algumas diferenças importantes em relação à versão global, preservando o posicionamento de veículo acessível dentro do segmento de SUVs e buscando atender às características de consumo locais.

Principais mudanças visuais e tecnológicas do novo Renault Duster na Índia

As primeiras imagens divulgadas pela fabricante revelam mudanças visuais relevantes, como conjuntos ópticos mais elaborados, com luzes diurnas em LED de assinatura marcante. Na traseira, o novo desenho das lanternas assume papel central no estilo e acompanha a modernização do SUV para enfrentar rivais com maior foco em conectividade, eficiência energética e segurança.

Essas alterações estéticas vêm acompanhadas de uma atualização de conteúdo, aproximando o Duster dos padrões mais recentes do segmento. Em um mercado altamente competitivo como o indiano, a estratégia da Renault é manter o SUV atrativo para clientes que buscam tecnologia atual, mas ainda priorizam custo-benefício e manutenção acessível.

Renault Duster ganha visual exclusivo e será mantido no portfólio da marca
Teaser do novo Renault Duster – Créditos: (Divulgação/Renault)

Quais são as principais diferenças do Renault Duster indiano em relação ao modelo europeu

A versão indiana do Renault Duster apresenta características distintas em comparação ao modelo vendido sob a marca Dacia na Europa desde 2024, incluindo lanternas interligadas na traseira que reforçam a sensação de largura do veículo. Esse recurso segue uma tendência atual de design entre SUVs compactos e médios e ajuda a criar uma identidade visual mais alinhada ao gosto do consumidor local.

Na dianteira, o SUV exibe luzes diurnas em LED com desenho em linhas retas e bem marcadas, além de possíveis ajustes de para-choque e grade para se diferenciar da versão europeia. Espera-se que o Duster indiano utilize uma base compartilhada com outros modelos da aliança Renault-Nissan, permitindo motores turbo, futuras variações eletrificadas e até sistemas de condução semiautônoma básica, como assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo em versões mais equipadas.

Quais equipamentos internos e de segurança o novo Renault Duster deve oferecer

Por dentro, a tendência é que o utilitário ofereça recursos compatíveis com o padrão atual do segmento, como central multimídia com tela tátil, conectividade ampliada e atualização remota de alguns sistemas. Esses itens são fundamentais para manter o Duster alinhado ao comportamento de compra do consumidor indiano, hoje mais exigente em tecnologia e conforto sem abrir mão de custos de manutenção controlados.

No campo da segurança, são esperados múltiplos airbags, controles de tração e estabilidade mais sofisticados, assistente de partida em rampa e possíveis alertas de colisão e frenagem automática em versões superiores. Essas soluções acompanham exigências regulatórias cada vez mais rígidas na Índia e aproximam o Duster dos rivais que já oferecem pacotes avançados de segurança ativa.

Como o novo Renault Duster se encaixa na estratégia da aliança Renault-Nissan na Índia

A nova geração do Duster tem papel central no reposicionamento da aliança Renault-Nissan na Índia, sendo produzida na fábrica de Chennai e servindo de base estrutural para o novo SUV Nissan Tekton. Na prática, os dois veículos compartilharão plataforma e diversos componentes, mas manterão identidades visuais distintas, estratégia comum entre marcas parceiras que buscam ampliar presença com menor custo.

Além do Duster e do Tekton, as montadoras já anunciaram planos para ampliar a presença no segmento de utilitários esportivos, incluindo dois SUVs de sete lugares a partir de 2027. A sinergia industrial e tecnológica permite diluir custos de desenvolvimento, preparar futuras versões híbridas ou elétricas e fortalecer a competitividade frente a rivais como Hyundai Creta, Kia Seltos e modelos de marcas locais em rápida expansão.

  • Renault Duster de nova geração: SUV compacto com foco em custo-benefício.
  • Nissan Tekton: modelo derivado, com visual próprio e posicionamento similar.
  • Dois SUVs de sete lugares: lançamento previsto para 2027, ampliando a atuação no segmento.

No Instagram, no perfil renaultindia, é apresentado um post promocional anunciando o retorno do Renault Duster ao mercado indiano, destacando o início de uma nova fase da marca no país e indicando lançamento em breve, com data marcada para 26/01/26.

Qual é a perspectiva de chegada do novo Renault Duster ao mercado brasileiro

Em relação ao mercado brasileiro, ainda não há definição oficial sobre qual versão da próxima geração do Duster será adotada, seja com visual global, com a configuração indiana ou até com um desenho específico para a América do Sul. A marca já sinalizou, porém, que o SUV continuará a integrar a linha da Renault no País, mantendo sua relevância na gama.

A posição do Duster no Brasil tende a ficar entre o Kardian, SUV compacto mais urbano, e o futuro Boreal, de patamar superior, atuando como opção intermediária focada em robustez e espaço interno. Também se avalia a oferta de motores flex mais eficientes, com tecnologias como injeção direta e calibração voltada ao etanol, para atender às normas do Proconve e equilibrar desempenho e consumo no uso misto entre cidade e estrada.

  • Manter o Duster no portfólio brasileiro como SUV intermediário.
  • Avaliar qual design adotar: global, indiano ou um projeto regional.
  • Ajustar equipamentos e motorização às exigências locais de consumo e emissões.

Indicações de executivos da filial brasileira reforçam que a trajetória do Duster ainda não foi encerrada no País, e a montadora enxerga no modelo um espaço consolidado para quem busca versatilidade. A decisão final sobre produção local, pacotes de conteúdo específicos para frotistas e versões com apelo de aventura, com suspensão reforçada e maior distância do solo, dependerá de estudos de mercado, viabilidade industrial e alinhamento ao cronograma global da marca.

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