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Automobilismo

Saiba os riscos de dirigir com o tanque na reserva e como evitar prejuízos

Dirigir com o tanque vazio prejudica o carro.

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Saiba os riscos de dirigir com o tanque na reserva e como evitar prejuízos
Tanque vazio - Créditos: (depositphotos.com / [email protected])

Manter o tanque de combustível constantemente na reserva é uma prática que muitos motoristas adotam sem saber dos riscos potenciais. Embora possa parecer conveniente, essa prática pode causar danos tanto imediatos quanto a longo prazo para o veículo. Isso ocorre porque, com o nível baixo, a bomba de combustível pode acabar sugando resíduos e partículas acumuladas no fundo do tanque, o que pode ocasionar obstruções e problemas no sistema de alimentação, mesmo em tanques modernos de material plástico, que acumulam menos ferrugem, mas ainda concentram impurezas.

A bomba de combustível, fundamental para o funcionamento do motor, depende do próprio combustível para refrigeração e lubrificação. Ao rodar frequentemente com o tanque baixo, a bomba fica exposta ao risco de superaquecimento e desgaste prematuro, reduzindo sua vida útil e aumentando a probabilidade de falha do sistema. O esforço extra para bombear combustível remanescente pode sobrecarregar componentes, resultando em custos de manutenção elevados.

Por que evitar deixar o tanque vazio?

Além dos riscos mecânicos, manter o tanque vazio representa questão de segurança: há maior risco de pane seca, parando o veículo em situações potencialmente perigosas, como rodovias ou locais isolados. O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa e pontos na CNH em caso de pane seca, pois tal situação pode gerar acidentes e transtornos para o tráfego.

Em casos de curva ou subida íngreme, pode ainda entrar ar na linha de combustível, provocando falhas e perda de potência no motor.

Quais são os impactos mecânicos e financeiros?

Os principais impactos estão no desgaste acelerado da bomba e potencial entupimento dos filtros e bicos injetores, além do aumento de resíduos no sistema, que podem causar falhas no desempenho e exigir reparos dispendiosos.

O risco de aumento do consumo é marginal diante dos custos com manutenção provocados pela prática contínua de rodar na reserva. Peças danificadas, como a bomba, podem custar caro para serem substituídas, além da inconveniência das panes inesperadas.

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Abastecendo o carro – Créditos: (depositphotos.com / alphaspirit)

Como os combustíveis alternativos influenciam essa questão?

Etanol — O etanol é higroscópico, absorvendo umidade do ar. No tanque baixo ou parado por muito tempo, pode intensificar problemas de contaminação.
Diesel — Em tanques de veículos a diesel, pode ocorrer proliferação de fungos e algas quando há água e oxigênio presentes, agravando entupimentos e corroendo componentes.

Como se proteger desses problemas?

O ideal é manter pelo menos um quarto do tanque abastecido, de modo que a bomba fique constantemente submersa e refrigerada. O uso de aditivos para limpeza do sistema deve ser feito apenas conforme recomendação do fabricante ou nas revisões, já que o uso inadequado pode prejudicar mais do que ajudar. Realizar manutenção preventiva e monitorar o estado do combustível ajudam a evitar danos e gastos futuros. Lembre-se, além do aspecto mecânico, há o fator legal: pane seca acarreta penalidades para o condutor.

Adotar hábitos preventivos parece pouco importante no curto prazo, mas faz grande diferença na eficiência, segurança e vida útil do automóvel. Evitar a reserva é uma estratégia simples, eficiente e segura para motoristas atentos ao bom estado do veículo.

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