Sinais de que a correia de distribuição está precisando ser trocada

Manter a correia de distribuição em bom estado é fundamental para garantir a longevidade e o funcionamento seguro do veículo, prevenindo falhas graves no motor.

Quando substituir a correia de distribuição

O intervalo de troca depende do modelo e das recomendações do fabricante no manual do veículo. Em geral, a substituição é indicada entre 60.000 e 120.000 quilômetros ou a cada 5 anos, o que ocorrer primeiro. Mesmo carros pouco rodados podem exigir a troca após esse tempo, devido ao envelhecimento da borracha.​

Condições desfavoráveis, como poeira excessiva, calor e uso intenso, podem demandar intervalos mais curtos. O ideal é não esperar sinais de desgaste e realizar a troca preventiva conforme o manual.

Quais riscos existem ao não trocar a correia a tempo

A não substituição na frequência adequada pode provocar danos sérios, principalmente em motores de interferência, onde a ruptura pode causar colisão entre pistões e válvulas. Essas avarias podem ser irreversíveis e exigem reparos de alto custo, ou até mesmo troca completa do motor.

Nos motores não interferentes, o risco imediato é menor, mas o veículo ficará inutilizável até a correia ser substituída. O desgaste também pode levar a vazamentos de óleo, perda de potência e aumento do consumo de combustível.​

Como identificar sinais de desgaste na correia de distribuição

Fique atento aos seguintes indícios de problemas na correia:

• Ruídos incomuns como zumbido, rangidos ou choro vindos do motor
• Dificuldade para dar partida ou falhas na ignição
• Trepidações ou vibração anormal no motor
• Perda de potência ao acelerar
• Rachaduras, desgaste ou partes faltando na correia (em inspeção visual)
• Luz de verificação do motor acesa

Adotar inspeções regulares e manter um registro das manutenções facilita o acompanhamento e permite agir antes que o problema se torne grave.​

Por que contar com um profissional qualificado para a substituição

Trocar a correia de distribuição é uma tarefa complexa, que requer conhecimento técnico e ferramentas adequadas. A troca feita por um mecânico qualificado garante além da segurança, que todo o kit — incluindo tensores e bomba d’água — seja substituído conforme exigido pelo fabricante.

Profissionais experientes também avaliam as condições gerais do motor, prevenindo danos e reduzindo custos de manutenção a longo prazo. Essa escolha evita erros que podem comprometer a estrutura do veículo.​

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