De acordo com a pesquisa Pulso RH, realizada pela empresa Alice SA, que oferece planos de saúde, a preocupação com o bem-estar físico e mental aumenta engajamento nas empresas em 35%. No mesmo estudo, que contou com a participação de mais de 1.000 profissionais de todo o Brasil, foi constatado que se uma instituição não prioriza o bem-estar físico e mental de seu time, apenas 40% de seus colaboradores relatam estar com a saúde “boa” ou “ótima”.
A baixa porcentagem pode influenciar na diminuição da produtividade e da satisfação no ambiente de trabalho, gerando uma série de consequências negativas. Com o alto debate sobre a saúde mental de colaboradores e o seu impacto direto na qualidade e na produtividade do trabalho, a busca por proporcionar bem-estar de equipes, líderes e funcionários vem crescendo, sendo uma das principais prioridades entre gestores para 2024.
“Alguns gestores e líderes podem negligenciar a importância da felicidade no cotidiano de seus colaboradores, mas é essencial lembrar que a saúde mental dos funcionários é uma responsabilidade legal dos superiores. O bem-estar não apenas é uma responsabilidade social essencial, mas também, quando priorizado, pode resultar em vários benefícios. A felicidade não só gera um ambiente mais produtivo entre os colaboradores, mas também se estende por toda a rede que compreende as organizações, impactando fornecedores e clientes, por exemplo”, explica Rodrigo Lang, sócio-fundador da instituição Human SA, especializada em ajudar líderes e profissionais a se reconectarem com sua essência humana.
Além de mostrar o impacto negativo da falta de atenção e cuidado entre os colaboradores que não possuem sua felicidade sendo vista como algo importante, o levantamento feito pela Alice, as empresas que se preocupam com o bem-estar físico e mental de seus colaboradores registram índices maiores de engajamento interno: 70% dos colaboradores relatam estar com a saúde “boa” ou “ótima” nesse cenário.
“Práticas inseridas no dia a dia, ações que ajudam líderes e profissionais enxergarem que a felicidade faz parte dos principais pilares para que uma boa produtividade e um bom resultados sejam cada vez mais presentes em seus ambientes de trabalho, consultorias a gestores para que entendam e busquem formas de adicionar a liderança com inteligência emocional e que seja mais humanizada, não serão responsáveis somente por estimular o engajamento entre funcionários, como também ajudará a fazer a prevenção de doenças ocupacionais, como o burnout, o distúrbio emocional que provoca o esgotamento profissional de colaboradores que, na maioria das vezes, estão insatisfeitos com a suas carreiras, sobrecarregados e desvalorizados, além de evitar a ansiedade a depressão”, Rodrigo afirma.
Como promover o bem-estar em empresas
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