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Anderson Torres sobre minuta do golpe: “Foi parar na minha casa”

"Esse documento foi entregue no meu gabinete no Ministério da Justiça e eu coloquei em uma pasta. Eu nem lembrava dessa minuta", respondeu o ex-secretário de Segurança do DF quando questionado por Moraes

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Anderson Torres depõe no STF sobre suposta tentativa de golpe. "Foi parar na minha casa". Foto: Ton Molina/STF

“Foi parar na minha casa”, disse Anderson Torres sobre a minuta do golpe de Estado. Ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL), até 2022, ele era o secretário de Segurança do Distrito Federal, em 2023, e estava à frente da pasta na ocasião dos atos golpistas que depredaram os prédios dos Três Poderes.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), questionou o réu sobre como a minuta do golpe foi para na casa de Torres. “Esse documento foi entregue no meu gabinete no Ministério da Justiça e eu coloquei em uma pasta. Eu nem lembrava dessa minuta”, respondeu.

Torres informou que ficou surpreso quando a Polícia Federal (PF) apreendeu o documento em sua casa. “A gente recebia minutas, ideias pelo whatsapp, papel, e isso foi parar no meu escaninho, e esse foi dentro de uma pasta, colocado lá para ser descartado”, informou. Embora o documento estivesse em sua posse, Torres informou que nunca tratou do assunto da minuta com outras pessoas. 

Veja o momento:

“Eu não vi minuta, vi uma apresentação em uma tela”, diz Garnier

O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi o primeiro a ser interrogado nesta terça-feira (10).

Após ser questionado pelo juiz instrutor e relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, se foi apresentada uma minuta de golpe em uma reunião com Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, Garnier disse que não viu minuta. “Eu vi uma apresentação em uma tela, quando o senhor fala minuta eu penso em papel, documento, e eu não lembro de documento”, comentou.

O interrogatório desta terça poderá se estender até as 20h.

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