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Vídeo: animais ficam azuis após corante tóxico vazar em córrego

Substância vazou após tombamento de caminhão em Jundiaí; peixes morreram e animais foram intoxicados

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Foto: GRAD

Um grave acidente ambiental ocorreu em Jundiaí, no interior de São Paulo, após o tombamento de um caminhão carregado com cerca de 2 mil litros de corante. O veículo tombou nesta terça-feira (13), liberando a substância em um córrego e áreas verdes do Parque das Tulipas. Como consequência, animais ficaram com a pelagem azul e houve morte de peixes no local.

O caminhão, que estava estacionado na rua Álvaro de Oliveira Marcondes, se moveu sozinho depois que o motorista desceu do veículo, vindo a colidir com um poste e tombar. Duas embalagens com corante se romperam, atingindo diretamente o Córrego das Tulipas.

Confira as imagens:

Qual o impacto do corante no meio ambiente?

A substância derramada contém Tecron, um composto descrito como altamente tóxico e persistente pelo Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD). O corante escoou pela rede de drenagem até alcançar o córrego, tingindo completamente a água e afetando animais como patos, gansos, capivaras e peixes.

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) informou que ações emergenciais de limpeza e contenção foram iniciadas ainda na terça-feira. Técnicos voltaram ao local nesta quarta-feira (14) para realizar o monitoramento e fiscalização ambiental contínuos.

Confira imagens:

Pelo menos quatro animais foram resgatados pela ONG Mata Ciliar e estão sendo tratados com carvão ativado, permanecendo sob observação. O GRAD confirmou que novas operações de resgate devem ocorrer ao longo do dia, diante da suspeita de que mais bichos tenham sido intoxicados.

O que está sendo feito para conter os danos?

Além da Cetesb e do GRAD, também atuaram no local a Defesa Civil, a Divisão Florestal da Guarda Municipal, o Departamento de Bem-Estar Animal (DEBEA) e a própria Prefeitura de Jundiaí. Segundo as autoridades, as avaliações ambientais seguem em andamento e servirão de base para a responsabilização da empresa proprietária da carga.

A Defesa Civil do Estado informou que o processo de descontaminação do córrego já foi iniciado, mas não há previsão para a normalização da fauna e da qualidade da água no local.