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Antigo Instituto de Pesquisa Conduzir (IPC) passa por reestruturação e recebe novo nome: Instituto Spectra

Novo momento da entidade conta com foco no atendimento social de pessoas com autismo e suas famílias

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Antigo Instituto de Pesquisa Conduzir (IPC) passa por reestruturação e recebe novo nome: Instituto Spectra (Foto: Divulgação)
Antigo Instituto de Pesquisa Conduzir (IPC) passa por reestruturação e recebe novo nome: Instituto Spectra (Foto: Divulgação)

O Instituto Spectra – ONG sem fins lucrativos que busca favorecer a inclusão social e a autonomia de indivíduos autistas por meio de projetos sociais, educacionais e de transformação social, além de pesquisas – agora tem como principal objetivo o atendimento gratuito a pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Anteriormente, a entidade, cujas atividades eram voltadas para o desenvolvimento de pesquisas, visando o atendimento de indivíduos com TEA, era conhecida como Instituto de Pesquisa Conduzir (IPC) e agora recebe novo nome.

“Em 2022, após uma consultoria e muita troca com a comunidade, nós entendemos que a necessidade imediata das pessoas está na prestação do serviço. Em um país como o Brasil, há muitas famílias que precisam da terapia ABA, mas que por diversos motivos não conseguem acessá-la. O Spectra é uma realização, pois por meio dele podemos fazer com que o acesso chegue a essas pessoas. Nesse novo momento nós vamos direcionar nossos esforços para suprir essa necessidade”, afirmou Renata Michel, diretora-geral do Instituto Spectra.

Os atendimentos sociais são especializados, podem ser diretos ou indiretos e consistem no suporte a todo o núcleo familiar e rede de apoio da pessoa autista. O serviço pode ser realizado por meio do atendimento ao indivíduo autista ou com transtorno do neurodesenvolvimento, instrução à família ou mesmo educação de profissionais de diferentes áreas para uma atuação que proporcione conforto e segurança a esse indivíduo e promova a transformação social.

A entidade passou por uma extensa reestruturação que atingiu todos os setores e culminou na mudança do nome do Instituto.  “Nós estamos mudando tudo, toda a forma de trabalhar e entregar resultados para a sociedade e, por isso, fazia sentido mudar o nome. Mas não mudamos a nossa essência, essa continua a mesma. Agora, como Instituto Spectra, vamos continuar trabalhando duro para impulsionar ainda mais o desenvolvimento da criança, do adolescente e do adulto com autismo por meio dos programas sociais, da pesquisa e da educação para favorecer a inclusão social e a autonomia de indivíduos autistas. Todos merecem acompanhamento especializado e de qualidade e queremos contribuir para isso”, disse Renata.

Para viabilizar a realização das ações, a instituição conta com apoio e parceria do setor público e privado, por meio de participação de editais, convênios, doações e disponibilização de espaços para os atendimentos. A entidade tem como pilares a promoção de programas sociais que deem suporte e apoio às famílias, a educação por meio da orientação parental e de profissionais e a produção de pesquisas para produzir tecnologias que melhorem os serviços.

Temas como a ciência ABA e o TEA contam com inúmeros estudos no exterior, mas ainda há grande necessidade de desenvolvê-los no Brasil. Pensando nisso, o Instituto Spectra visa fomentar a pesquisa com qualidade no país, tendo esse como um de seus pilares. Os atendimentos permitem que os profissionais acessem a real necessidade das famílias e, a partir disso, possam buscar soluções que tornem melhor a atuação dos profissionais da área, impactando toda a sociedade.

Atualmente, são mantidas sete pesquisas. Uma delas consiste na validação brasileira de uma ferramenta que permite rastrear traços de dor. “Hoje, quando o autista chega para um atendimento no consultório médico, o profissional tem dificuldades ou não pode detectar que o indivíduo está tendo determinado comportamento em virtude da dor. A ferramenta que estamos desenvolvendo poderá auxiliar esse profissional e ajudar o autista e os pais, por exemplo, que também não podem fazer essa detecção sem auxílio”, explicou a diretora.

Ao todo, a instituição realiza mais de dez pesquisas na área, sendo sete já tendo sido apresentadas em congressos internacionais. Os estudos abordam os temas: “desenvolvimento de comunicação e de comportamentos de segurança” e “a prevenção da violência em famílias de indivíduos com TEA”, e contribuem para o aprimoramento dos cuidados à pessoa autista, impactando toda a sociedade.

“O Spectra existe para prestar atendimento, oferecer mais conhecimento às famílias de pessoas autistas ou com transtorno do neurodesenvolvimento, e o nosso grande sonho é contribuir com a construção de uma sociedade na qual as pessoas autistas também vivam com dignidade, autonomia e representatividade”, finalizou a diretora-geral do Instituto Spectra.

Para apoiar o Instituto Spectra, basta acessar o site www.institutospectra.com.br ou entrar em contato pelo Instagram @InstitutoSpectra

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