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Brasil

Apenas 5 dos 92 blocos do Leilão da ANP são arrematados

Das quatro Bacias com áreas ofertadas, três não tiveram ofertas, duas delas nas áreas de polêmica ambiental

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Imagem do Campo de Búzios no pré-sal da Bacia de Santos
(Foto: Reprodução / Agência Brasil)
 Imagem do Campo de Búzios no pré-sal da Bacia de Santos

(Foto: Reprodução / Agência Brasil)

O leilão de 92 blocos da 17ª rodada da Agência Nacional do Petróleo não teve sucesso. Em meio a questionamentos judiciais pela oferta de áreas próximas a Fernando de Noronha e ao Atol das Rocas, os blocos dessas regiões sensíveis não tiveram oferta. E também não foi vendida a imensa maioria das áreas ofertadas. Apenas 5 dos 92 blocos oferecidos foram arrematados, com arrecadação total de R$ 37,14 milhões, com a estimativa de R$ 136,34 milhões em investimentos.

A Petrobras não fez proposta. Das quatro Bacias com áreas ofertadas, três não tiveram ofertas: Pelotas e Potiguar, ligadas à polêmica ambiental que envolve o processo, e a de Campos. Das oito companhias habilitadas para o leilão, apenas Shell e Ecopetrol apresentaram propostas para blocos na Bacia de Santos.  O certame desta quinta-feira marca a retomada dos leilões de petróleo no país.

O último foi o chamado Megaleilão, no ano de 2019, que também teve um resultado abaixo do esperado pelo governo. Apesar do resultado, Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP considerou o saldo positivo. “Não consideramos o resultado fraco sob quaisquer perspectivas. Cinco blocos arrematados é um bom resultado. Os que não saíram agora entram automaticamente na oferta permanente da agência, com exceção daqueles além das 200 milhas náuticas”. Ele explicou ainda que o resultado tem de ser avaliado diante do cenário internacional atual e dos riscos envolvidos

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