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Ativista internacional Maha Mamo é convidada de honra de evento sobre combate à violência doméstica na Suíça

Evento que acontece no dia 8 de setembro

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Ativista internacional Maha Mamo é convidada de honra de evento sobre combate à violência doméstica na Suíca (Foto: Divulgação)
Ativista internacional Maha Mamo é convidada de honra de evento sobre combate à violência doméstica na Suíca (Foto: Divulgação)

A ativista internacional dos Direitos Humanos, Maha Mamo, hoje cidadã brasileira, é a convidada de honra da ZMH Zentrum fur Migrationshilf, uma organização não governamental voltada ao combate à violência doméstica. O evento que acontece no Fifa Museum, em Zurique, na Suíça, no dia 8 de setembro, tem como principal objetivo aumentar a conscientização sobre a violência doméstica, compartilhar experiências e discutir estratégias eficazes para preveni-la.

Maha é reconhecida internacionalmente por toda comunidade internacional e com respaldo do Alto Comissariado da ONU. Por 30 anos, a ativista e palestrante Global foi considerada apátrida. É assim que são chamadas as pessoas sem pátria, impedidas de ter uma nacionalidade e que, por consequência, têm uma vida sem os direitos básicos de qualquer outro cidadão. Ela nasceu em Beirute, mas não pôde ser registrada como libanesa porque o país, como a maioria das nações, concede a nacionalidade pelo sangue, e não pelo território onde se nasce. Ela, então, teria que assumir a origem dos pais, sírios. Ocorre que o pai, Jean Mamo, é cristão a mãe, Kifah Nachar, é mulçumana. E as leis da Síria não permitem o casamento inter-religioso. Assim, Maha e seus irmãos ficaram sem documentos, sem direito a nada. “Nós não existíamos”, resume, sem esconder a emoção.

“O Brasil foi o único país do mundo a nos escolher e ser convidada para este evento que unirá toda comunidade que luta pelos Direitos Humanos e com uma cidadania (brasileira) é uma grande honra e um modo de agradecer ao Brasil”, encerra.

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