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Brasil

Avó de Michelle Bolsonaro passa dois dias na maca, em corredor de hospital público, à espera de atendimento

Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 78 anos, deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia, na última quinta-feira, com suspeita de fratura no fêmur

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Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 78 anos, deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia, na última quinta-feira, com suspeita de fratura no fêmur
(Foto: Reprodução/TV Brasília)

Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 78 anos, avó materna da primeira-dama Michelle Bolsonaro, ficou durante dois dias em uma maca improvisada, à espera de atendimento, nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia, na periferia de Brasília. Ela deu entrada na unidade durante a última quinta-feira, com suspeita de fratura no fêmur, só sendo atendida na noite do último sábado.

De acordo com a reportagem do jornal Folha de São Paulo, uma hora após procurarem o governo do Distrito Federal para se pronunciar sobre o caso, a idosa foi encaminhada para o Hospital de Base, local com uma estrutura de pronto-socorro mais eficiente. Em nota, a assessoria de imprensa da administração distrital informou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) estava acompanhando a situação e que a avó da primeira-dama já estava recebendo cuidados na unidade onde estava até a noite de sábado.

Em conversa com à Folha, Maria Aparecida contou que se acidentou dentro da própria casa, localizada na favela Sol Nascente, periferia de Brasília. Tudo começou quando uma de suas galinhas teria ido para a casa do lote ao lado: “Fui pedir à mulher para pegar a galinha. O pitbull avançou no portão. Se ele pega meu rosto, tinha acabado comigo. Aí, naquele susto, caí de costas. Caí, quebrei meu fêmur e estou no corredor de espera. Tem gente aqui que tem mais de 20 dias, 30 dias e não chama (para cirurgia). Quanto mais eu, que estou com três dias, né?”, relatou a idosa na tarde do último sábado.

“Sou vó dela (a primeira-dama Michelle Bolsonaro), (mas) ela ainda não sabe (do acidente). Tenho o telefone dela não. Que não falo (com Michelle), tem já cinco anos. O dia que o pai dos meus filhos morreu, ela que pagou o enterro, ficou com a gente lá. Foi o último dia que eu vi”, conta Maria Aparecida. “Ela (se) afastou de mim. Não quis nada mais comigo. Era meu prazer se ela viesse, (porém) ela não vem não”, completa a idosa em fala à Folha de São Paulo.

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