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Brasil

BIM será aplicado em licitações e construções de obras públicas

Metódo tecnológico vai transformar as licitações brasileiras no sentido da eficientização das mesmas

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(Foto: Reprodução)

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de Modelagem da Informação da Construção (FPBIM), o deputado Júlio Lopes (PP), participou da abertura do BIM Fórum Conference, realizado na manhã de hoje no World Trade Center, em São Paulo. No evento, foi discutido as exigências do uso do Building Information Modeling (BIM) em licitações e obras públicas, e a aplicação da lei nº 14.133 que irá substituir a antiga lei de licitações nº 8.666, e que terá abrangência federal, estadual e municipal.

Durante o evento, o deputado foi questionado por Rodrigo Koerich, presidente do BIM Fórum Brasil e moderador do encontro, da motivação que o levou a incluir o BIM na nova lei de licitações. Em resposta ele ouviu de Júlio Lopes, que o Building Information Modeling (BIM) irá transformar as licitações brasileiras no sentido da eficientização das mesmas, já que a tecnologia e a digitalização permitem um outro quadro naquilo que vai ser construído e na forma como vai ser mantido.

– Na realidade ele irá implementar o método que usa o trabalho simultâneo entre engenheiros e trabalhadores de uma determinada construção civil ou de outra natureza, que resultará em uma economia de 30% e 35% do valor de toda a obra, além de dar maior segurança e reduzir o prazo da entrega; já que os engenheiros das áreas de hidráulica, cálculos, estrutura, eletricidade e demais envolvidas, serão obrigados a trabalhar em conjunto e submetendo um ao outro seus projetos e suas planilhas em relação ao projeto final, para que todos em comum acordo estabeleçam prazos e custos, além dos meios necessários para a conclusão da obra – explicou.

Júlio disse ainda que  o Building Information Modeling (BIM) é uma metodologia que se tornou obrigatória para todas as construções públicas na Inglaterra desde 2006, e que em 2010 virou uma normativa para a comunidade européia. A partir de agora esse método também será aplicado nas construções de obras públicas brasileiras.

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