Conecte-se conosco

Brasil

Bolsonaro compara indicação para o Supremo com convocação da seleção

A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada

Publicado

em

(Foto: Marcos Côrrea/Presidência da República)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta segunda-feira, que indicar um nome para o Supremo Tribunal Federal ficou igual a escalar a Seleção Brasileira. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. “Tem muita crítica para quem eu estou indicando para o Supremo, ou não?”, questionou Bolsonaro.

Em seguida, voltou a defender o desembargador Kassio Marques, indicado por ele para a vaga a ser aberta com a aposentadoria do decano, Celso de Mello. “Indicação para o Supremo, para muita gente, ficou igual escalar Seleção Brasileira: todo mundo tem um nome, e aquele que não entrou o nome dele, ele reclama e começa a acusar o cara de tudo. Esse mesmo pessoal, no passado, queria que eu botasse o Moro”, destacou.

Se referindo mais uma vez, ao desembargador, o presidente disse aos apoiadores: “é católico, tem uma vivência na ala militar. É mentira aquela questão que ele votou para o Battisti ficar aqui. Quem decidiu foi o Supremo, não foi ele”, emendou, numa referência ao voto de Marques contra a deportação de Cesare Battisti, em 2015.

Bolsonaro defendeu Marques novamente sobre as acusações que vem recebendo, entre as quais, de ter liberado, em maio do ano passado, que o Supremo pudesse comprar lagostas e vinhos. A aquisição dos itens havia sido impedida por uma juíza federal. O presidente enfatizou que isso não tira as qualificações do desembargador.

Continue lendo