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Bolsonaro critica novamente vacinação de crianças contra Covid-19: ‘Inacreditável o que a Anvisa fez’

Nova declaração do presidente aconteceu durante conversa com apoiadores, neste domingo (19), em Praia Grande, no litoral de São Paulo

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Bolsonaro em Praia Grande
Nova declaração do presidente aconteceu durante conversa com apoiadores, neste domingo (19), em Praia Grande, no litoral de São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook)
Bolsonaro em Praia Grande

Nova declaração do presidente aconteceu durante conversa com apoiadores, neste domingo (19), em Praia Grande, no litoral de São Paulo
(Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), neste domingo (19), por ter autorizado que crianças entre 5 e 11 anos sejam imunizadas contra a Covid-19. Em conversa com apoiadores, durante passeio pela Praia Grande, no litoral de São Paulo, o chefe do Executivo não só questionou supostos efeitos adversos, sem apresentar qualquer respaldo científico, como repetiu ser a favor da “liberdade” de não se vacinar.

“Nem a tua (vacina) é obrigatória. É liberdade”, começou Bolsonaro, ao ser questionado sobre o assunto por um apoiador. “Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável”, declarou o mandatário na sequência.

Confira a declaração no vídeo abaixo, a partir de 09:36:

Também neste domingo, a Anvisa acionou órgãos de investigação e do governo federal para pedir apuração sobre novas ameaças de violência contra diretores da entidade. Os ataques, que já ocorrem desde novembro, se intensificaram, segundo a agência, após a reunião em que a Anvisa autorizou o uso de doses pediátricas da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos e do presidente Jair Bolsonaro fazer um discurso em tom intimidatório, em transmissão nas redes sociais, questionado a decisão.

O ofício da Anvisa foi encaminhado para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, e o superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos.

“Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil. Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”, declarou a agência na nota divulgada neste domingo.

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