Conecte-se conosco

Brasil

Bolsonaro declara que haveria gasto no cartão corporativo caso ele fosse à Bahia

Presidente da República também voltou a comentar o motivo de ter recusado ajuda humanitária oferecida pela Argentina às vítimas das chuvas nas cidades baianas

Publicado

em

Bolsonaro durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília
(Foto: Reprodução / YouTube)
Bolsonaro durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília

(Foto: Reprodução / YouTube)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a tentar justificar, nesta quinta-feira (30), sobre sua ausência na Bahia. Segundo ele, haveria gasto do cartão corporativo caso ele fosse sobrevoar as regiões atingidas pelas enchentes.

“Se eu vou, criticam. Se eu não vou, criticam”, disse, em transmissão ao vivo nas redes sociais. Ele acrescentou que tem “interagido” com o governo baiano desde que os temporais começaram.

O presidente também voltou a comentar o motivo de ter recusado a ajuda humanitária oferecida pela Argentina às vítimas das chuvas nas cidades baianas. “Que ajuda é essa? Dez homens”, desdenhou. Segundo Bolsonaro, o Brasil tem gente suficiente para auxiliar na emergência causada pelas chuvas.

Bolsonaro disse que aceitou a ajuda oferecida pelo Japão à Bahia, apesar de negar o apoio da Argentina, porque o governo japonês enviou materiais como barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água. “Se a Argentina tiver outra coisa para oferecer, eu agradeço ao Alberto Fernández”, disse.

Mais cedo, porém, Bolsonaro usou em sua conta no Twitter um tom menos agressivo em relação ao oferecimento do país vizinho. “O fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada”, justificou-se.

Contudo, horas depois, o presidente voltou a colocar as divergência ideológicas acima de tudo: sugeriu que os países da América do Sul recebam, por exemplo, venezuelanos que estão no Brasil.

Continue lendo