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Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre 2020 e 2021

Com a retomada da economia e aumento do empreendedorismo feminino, esse é o momento certo para abrir um negócio

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Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre 2020 e 2021
Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre 2020 e 2021 (Foto: Divulgação)
Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre 2020 e 2021

Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre 2020 e 2021 (Foto: Divulgação)

Por conta da crise da pandemia, milhões de brasileiros se viram em uma necessidade de buscar soluções para sustentar suas rendas. Segundo pesquisa recente do Ministério da Economia, o Brasil criou mais de 2,5 milhões de novos microempreendedores individuais entre os anos de 2020 e 2021. Ainda de acordo com o levantamento, houve um crescimento de 6% de aberturas de empresas se comparado a 2019, que foi antes do primeiro caso de coronavírus.

Dentre esses novos empreendedores, as empresárias vêm se destacando no aumento de negócios no país. Isso é o que afirma os dados de 2020 do Sebrae e da GEM, que colocam o Brasil como o sétimo país com maior número de mulheres abrindo novas oportunidades no mercado, chegando a quase 30 milhões de empresas ativas no país.

“Diante de muitos preconceitos das mulheres no meio empresarial, acredito que tenhamos cada vez mais forças em demonstrar a nossa capacidade de empreender e resolver problemas por meios de produtos ou serviços. Com o tempo queremos ser mais independentes e isso nos faz buscar caminhos como montar nosso próprio negócio e buscar cada vez mais a liberdade”, disse a empresária Emília Aurélio, que visa treinamentos para o desenvolvimento humano.

Com a flexibilização das medidas sanitárias e a reabertura dos negócios físicos, as práticas digitais que foram adotadas ao longo do tempo de quarentena podem ser fundamentais para as novas estratégias para os próximos anos. Tendo lojas online, influencers e outros meios produtivos no qual as mulheres se destacam, Emília Aurélio acredita que as redes sociais trouxeram modos de produção e distribuição que podem ser importantes para inspirar outras a buscarem soluções nos negócios.

“As mulheres têm se arriscado mais. Vejo que esse tipo de canal é uma das maneiras mais rápidas e eficientes de tocar um projeto sem fazer altos investimentos. Espero que cada novo empreendimento feminino, seja ele pequeno ou grande, seja válido não somente para apresentar novas soluções para o mercado, como também inspirar outras mulheres a empreenderem no Brasil”, finalizou.

Incentivos, objetivos e desafios: como é ser uma mulher de negócios no Brasil?

No último dia 08 de março, que é considerado o Dia Internacional da Mulher, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto para a criação de um programa de ampliação ao microcrédito às mulheres que querem abrir um negócio. No anúncio, o Ministério da Economia afirmou que a ideia é dar acesso ao crédito, cursos e outros incentivos ao empreendedorismo feminino no Brasil.

Mesmo com os programas governamentais e campanhas do mercado privado, a empresária Emília Aurélio acredita que o principal desafio para as mulheres é a administração da vida profissional e pessoal. Um dos exemplos são as mães solteiras, que são mais de 11 milhões – dados de 2020 do IBGE -, e que acabam sendo mais exigidas que o homem ao cuidar da casa e também ter uma carreira.

“Posso dizer que hoje é um desafio cuidar dos meus negócios e conciliar com a família e com os cuidados de casa. Eu amo essa jornada, é algo que consigo me organizar, mas acaba sendo um desafio ainda maior quando nós mulheres vamos iniciar a jornada empreendedora, pois todo o início de um negócio requer ainda mais do nosso tempo”.

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