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Carlos Bolsonaro chora e diz que pai sofre: “Desumanidade”

Vereador do Rio de Janeiro se emocionou durante homenagem na Assembleia Legislativa de São Paulo, nessa sexta-feira (5/12)

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Carlos Bolsonaro chora durante homenagem na Alesp. Crédito: Reprodução / redes sociais

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) chorou durante uma homenagem na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nessa sexta-feira (5/12), e afirmou que o pai, Jair Bolsonaro — preso e condenado a 27 anos por tentativa de golpe de Estado —, vive uma situação de “desumanidade”. 

“Eu vejo aqui centenas de pessoas emanando coisas boas que eu possa levar até ele. Obrigado aos senhores por me colocarem como porta-voz do meu pai, de certa forma”, declarou.

Veja o momento:

“Nos últimos dias, pude visitar meu pai uma vez na cadeia. Ele está numa salinha de quatro metros quadrados onde passam uma chave na porta para que ele não possa nem sair no corredor. Quanta desumanidade estão fazendo com ele!”, lamentou.

Na homenagem, em que Carlos recebeu o Colar de Honra ao Mérito Legislativo, foi exibido um vídeo com momentos marcantes da trajetória do ex-presidente, incluindo a facada de 2018. Ao fim, o vereador não conteve o choro. “Minha cabeça está meio perdida. Mas agradeço a vocês, porque isso me ajuda a desabafar e dormir mais tranquilo”, disse.

Carlos publicou, nas redes sociais, o momento em que foi às lágrimas durante a homenagem. “Recebo essa homenagem e a levo a meu pai, que sempre me pede para levar seu abraço aonde quer que eu esteja. Sairemos dessa – mais fortes, mais maduros e com os verdadeiros adversários expostos, muitos deles mais próximos do que imaginávamos. É apenas questão de tempo. Atenham-se, firmem-se e sigamos. É pelo Brasil, pelo futuro de nossos filhos!”, escreveu na legenda.

Além de Carlos, o deputado federal Mário Frias (PL-SP) recebeu a honraria proposta por Paulo Mansur (PL). Parlamentares bolsonaristas afirmaram que a noite não era totalmente festiva pelas ausências de Jair e Eduardo Bolsonaro — que segue autoexilado nos EUA. O irmão de Carlos enviou um vídeo para a homenagem, em que mostra os filhos mandando um recado ao tio. 

Antes do evento, cerca de 20 estudantes protestaram contra a anistia a Bolsonaro e aos demais condenados pela tentativa de golpe. Separados por uma porta de vidro, tiveram cartazes rasgados por participantes do evento.

Flávio candidato à presidência

Momentos antes da cerimônia, Carlos afirmou ter sido informado pelo advogado do pai que Jair Bolsonaro escolheu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como nome do grupo para disputar a presidência em 2026.

“Fiquei sabendo pelo advogado do meu pai. Meu irmão é meu irmão e terá meu apoio sempre”, declarou ao Estadão. A escolha gerou resistência em setores do Centrão, que preferiam o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como postulante. 

Carlos, porém, tentou minimizar as tensões. “O Tarcísio é nosso aliado e amigo. Se houver algum problema — o que não acredito —, todo mundo vai para uma linha comum”, afirmou.

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