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Brasil

Condomínios do Rio voltam a registrar maior inadimplência da série histórica

Pesquisa aponta que taxa de inadimplência retornou, em setembro, para o patamar de 14%

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(Foto: Fernando Frazão/ Divulgação: Agência Brasil)

(Foto: Fernando Frazão/ Divulgação: Agência Brasil)

Os condomínios no Rio de Janeiro seguem sentindo os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a economia. Pesquisa da APSA aponta que a taxa de inadimplência das cotas voltou ao patamar de 14% em setembro, o mesmo de abril, quando atingiu o recorde da série histórica. O estudo é feito desde 2002.

Em agosto, a inadimplência tinha voltado para os índices de janeiro a março, antes do início do distanciamento social, mas retornou a crescer fortemente no mês passado. Por isso, a APSA está lançando uma facilidade para seus mais de 3 mil condomínios sobre gestão. Em parceria com a Cielo a cota condominial poderá ser paga pelo cartão de crédito.

“Para quem está com problemas no orçamento, é um alívio pois a cobrança pode ser efetuada até 40 dias depois do vencimento. Além da ajuda nas contas, ainda tem a vantagem de acumular mais pontos e milhas com as operadoras. Destaco ainda a facilidade para acessar o pagamento por cartão. Basta o condômino usar o aplicativo da APSA, onde serão informadas as condições e taxas do serviço, após a seleção da unidade e boletos a serem pagos, toda a operação será digital em um ambiente 100% seguro. Nosso foco é prover soluções inovadoras que facilitem a vida dos nossos clientes. Esta parceria é uma novidade para nossos condomínios muito alinhada ao que estamos buscando. Acreditamos que terá excelente adesão”, afirma Edgar Poschetzky, gerente geral de Gestão Condominial da APSA.

A falta de pagamento das cotas compromete radicalmente o funcionamento das unidades, sejam elas de moradia ou comerciais, já que é com esse dinheiro que os síndicos e gestores pagam salário dos funcionários, limpeza, segurança, água e energia; tão importantes nesse momento de retomada da circulação das pessoas, com a flexibilização das regras de distanciamento social.

Desde o início do estudo, em 2002, a taxa de atraso de cotas condominiais nunca esteve acima de 10% como neste ano. Para esse levantamento, a APSA analisou dados de mais de 3 mil representando cerca de 20% dos administráveis da capital carioca.

“Alguns clientes, principalmente empreendimentos comerciais e shoppings, concederam descontos na taxa de condomínio durante a pandemia. A partir de agosto essas reduções foram suspensas, fazendo que a inadimplência nesses clientes tenha aumentado quando comparado aos meses anteriores. Já que, apesar da flexibilização, a economia carioca ainda sente fortemente os efeitos da pandemia, com perda de empregos e renda”, explica Edgar Poschetzky, da APSA.

A empresa tem procurado junto com os síndicos auxiliar com medidas de contenção de despesas. É hora de calma, buscar soluções que privilegiem reduzir os custos, mas sem afetar a vida de todos, já que os condomínios precisam funcionar, e bem.

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