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Brasil

Confira os alimentos que tiveram maior queda no Rio nos primeiros 8 meses de 2023

Cebola, óleo de soja, batata, filé mignon e alcatra lideram a lista do que ficou mais barato para o consumidor carioca, segundo informações do IBGE

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Confira os alimentos que tiveram maior queda no Rio nos primeiros 8 meses de 2023 (Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil)
Confira os alimentos que tiveram maior queda no Rio nos primeiros 8 meses de 2023 (Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil)

Um clássico no almoço de família, aquela alcatra assada na pressão, com molhinho de cebola e batatas, agora vai pesar menos no bolso dos cariocas. Nos primeiros oito meses de 2023, os principais ingredientes desse prato registraram a maior queda de preço na capital fluminense, de acordo com os dados de inflação, medida pelo IPCA e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início desta semana.

A cebola lidera a lista dos produtos com maior queda na cidade do Rio de Janeiro. A redução no ano é de mais da metade do preço aplicado no ano passado (51,1%). Na sequência, aparecem o óleo de soja (31,8%), a batata inglesa (26,2%), o filé mignon (18,6%) e a alcatra (17,6%).

Outras carnes que tiveram queda de valor no Rio de Janeiro são o contra-filé (13,6%), frango em pedaços (12,8,7%) e a costela bovina (10,2%). Na capital, a carne de sol registrou a maior queda entre as 16 capitais pesquisadas pelo IBGE: 8,1%.

Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%) e destacam-se ainda o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.

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