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Brasil

Defesa pede perícia independente em corpo de miliciano morto na Bahia

O advogado afirmou que “tem ganhado robustez a suspeita de execução”.

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Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano e chefe do Escritório do Crime — Foto: Reprodução

(Foto: Reprodução)

A defesa de ex-capitão do BOPE Adriano da Nóbrega pediu autorização à Justiça para realizar uma perícia independente no corpo dele, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte, ocorrida no dia nove de fevereiro no município de Esplanada, na Bahia.

O advogado Paulo Emílio Catta Preta confirmou a jornalistas que a família suspeita da primeira versão dada pela Polícia Militar da Bahia, de que Adriano foi morto ao reagir e trocar tiros durante uma operação que visava prendê-lo.

O advogado afirmou que “tem ganhado robustez a suspeita de execução”. “Há marcas no corpo que, a princípio, podem trabalhar contra essa versão de uma troca de tiros, há notícia de quebra de costelas, sete costelas que teriam sido quebradas, isso tem que ser esclarecido”, afirmou Catta Preta.

Ele afirmou que não deseja fazer nenhuma “perícia clandestina”, mas que é o desejo da família que haja um exame independente no corpo, feito com a presença de oficiais do Estado, cujo laudo permita confirmar ou não uma perícia oficial.

O advogado também voltou a relatar uma ligação que recebeu do próprio Adriano da Nóbrega no dia quatro de fevereiro, poucos dias antes de morrer, na qual o ex-PM relatou o medo de ser assassinado pela polícia. “Ele estava muito convicto realmente de que seria morto”,

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