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Descontos indevidos no INSS podem somar R$ 4 bilhões, diz ministro

Wolney Queiroz afirma que mais de 3 milhões de beneficiários não autorizaram os débitos

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Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, revelou que os descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS podem alcançar até R$ 4 bilhões. A estimativa foi apresentada nesta terça-feira (10), durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

Segundo o ministro, mais de três milhões de beneficiários afirmam que não autorizaram os débitos, que vinham sendo aplicados diretamente nos contracheques. A maioria das reclamações envolve três entidades: Ambec, Conafer e Amar Brasil, responsáveis por quase 700 mil contestações.

De acordo com os dados apresentados, a Ambec lidera com mais de 255 mil reclamações, seguida pela Conafer (240 mil) e pela Amar Brasil (191 mil). As três associações foram cadastradas entre 2021 e 2022, durante o governo Jair Bolsonaro.

Wolney destacou que o governo atual agiu a tempo para conter as fraudes e que o valor total do ressarcimento ainda depende das contestações formais feitas pelos segurados. Mais de 685 mil pessoas já procuraram agências dos Correios para verificar se sofreram descontos não autorizados.

O ministro também alertou que a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) neste momento pode comprometer tanto o processo de devolução dos valores quanto o andamento das investigações.