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Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: A arte como instrumento de inclusão

Oficina de teatro, poesia e escrita criativa integra deficientes visuais

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Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: A arte como instrumento de inclusão
Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: A arte como instrumento de inclusão

Celebrado nesta quarta-feira (21), o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência tem como objetivo conscientizar sobre a necessidade de desenvolver iniciativas de inclusão, como o projeto Arte Faz Parte, Teatro Protagonismo e Direitos Humanos que proporciona a deficientes visuais oficinas gratuitas de teatro, poesia e escrita criativa. Rose Romas, deficiente visual desde que nasceu, é uma das integrantes.

“Essa divulgação da Luta da Pessoa com Deficiência é muito importante em meio a sociedade para que todos saibam como lidar conosco e entender que existem pessoas com deficiência no teatro e em outras áreas com muita capacidade de trabalho”, diz Rose Romas.

A iniciativa acontece através da produtora Arte Faz Parte, Arte Educação e Negócios de Impacto Social, que já impactou mais de três mil vidas com seus projetos. Rose já passou pela oficina de teatro e, na última semana, iniciou a de poesia e escrita criativa.

“Cabe a nós como deficientes mostrar a sociedade que não somos coitadinhos, que somos iguais a qualquer pessoa normal, só que temos uma limitação, no caso a minha é a visual. As pessoas nos tratam como se não existíssemos, não falam conosco, falam com um de nossos acompanhantes, então cabe a nós mostrarmos como nós somos realmente”, destaca ela.

As aulas de poesia e escrita criativa para deficientes visuais ainda estão com as inscrições abertas. Elas ocorrem todas as sextas-feiras até 21 de outubro, sempre às 18h30, de forma online. O resultado deste trabalho será a publicação de um e-book e de uma playlist áudio poema.

Pessoas cegas ou deficientes visuais maiores de 18 anos podem se inscrever através do link https://bit.ly/3DAXZoD. Ou acessando o Instagram @artefazparteproducoes. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

Victor Meirelles, um dos arte-educadores que idealizou e ministra as oficinas, explica que durante as aulas são usadas ferramentas como, leitor de tela, exercícios escritos de criatividade a partir de redator de texto por voz e transcrição, além de propostas poéticas usando áudio descrição.

“Temos que de uma vez por todas entender que eles são pessoas como todos nós, com uma deficiência mas pessoas potentes e capazes, que precisam ter esse espaço de produção e de protagonismo. Que possamos dialogar cada vez mais com essas pessoas, produzir e construir coisas juntos”, diz Victor Meirelles.

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