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Dória solta o verbo contra Bolsonaro: ‘É um psicopata, um homem doente’

Governador de São Paulo disse ainda que o presidente 'gosta do autoritarismo e que é 'apaixonado pela ditadura'

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Bolsonaro e Doria trocam farpas em meio ao caos no Amazonas. Foto: Agência Brasil/ Montagem Tupi

Bolsonaro e Doria trocam farpas constantemente. Foto: Agência Brasil/ Montagem Tupi

Em reunião do Fórum de Governadores realizada nesta segunda-feira (23), os chefes de estado fizeram um compromisso de propor uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, para o governador de São Paulo, João Doria, a conversa com Bolsonaro não sairá do papel. Doria classificou o presidente como “psicopata” e “doente”.

João Doria disse que Bolsonaro é contrário ao diálogo e que o presidente “gosta do autoritarismo” e que é “apaixonado pela ditadura”. O governador de São Paulo também “sugeriu” uma análise psiquiátrica em Bolsonaro.

“É necessário estabelecer o diálogo, sou a favor dos gestos, mas do Bolsonaro não espero nada diferente daquilo que ele fez nesses dois meses e meio. É um autoritário, além de ser um negacionista. Ao meu ver, é um psicopata, um homem doente. Se for submeter o Bolsonaro a uma análise psiquiátrica, vai se concluir que ele é doente”, afirmou Doria, em entrevista ao “Roda Viva”, da “TV Cultura”.

Doria também disse que a última reunião que Bolsonaro participou com governadores foi em janeiro de 2019, dias depois da posse do presidente da República. O governador de São Paulo disse que Bolsonaro disse “meia dúzia de bobagem” e foi embora.

“A única reunião que ele participou com os governadores foi a que organizei em janeiro de 2019, logo após a sua posse, quando ainda estava iludido imaginando que ele fosse presidente do Sérgio Moro, do liberalismo, que mudaria o país. Ele chegou atrasado, falou meia dúzia de bobagens, almoçou e foi embora”, concluiu.

João Doria chegou a apoiar Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, mas rompeu politicamente com o presidente ainda no primeiro ano de mandato. A rusga entre os dois foi intensificada durante a pandemia da COVID-19, sobretudo por causa da vacina, uma vez que Doria trouxe a CoronaVac para o Brasil, enquanto o governo federal apostou no acordo com a AstraZeneca.

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