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Brasil

Educação profissionalizante pode ser a saída para desemprego

País tem alta demanda para técnicos industriais legalmente habilitados

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educação profissionalizante agência brasil
Foto Destaque: Divulgação
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Educação profissionalizante pode ser a saída para desemprego (Foto: Divulgação)

A educação profissionalizante é uma das saídas para a diminuição do alto índice de 13,9 milhões de brasileiros que estão desempregados. Candidato a presidência do Conselho Federal de Técnicos Industriais (CFT), Marcelo Cestari, aponta que o setor, que atua na base econômica e estrutural do país, tem ainda um amplo mercado de trabalho que pode ser exercido por profissionais que estejam legalmente habilitados.

“Cerca de 20,4% dos empregos formais no país são técnicos. E esse índice poderia ser ainda maior. Porém, o desrespeito às nossas prerrogativas profissionais causa uma série de impactos negativos”, pontua Cestari.

Uma delas é o achatamento do valor da remuneração apresentada aos profissionais, devido a chamada “concorrência desleal”, que ocorre porque pessoas atuam ilegalmente ou como técnicos irregulares prejudicando a sociedade e os profissionais que atuam dentro da legalidade e devidamente registrados. “Esse desrespeito desanima os jovens a procurar cursos profissionalizantes”.  Destaca.

Além disso, de acordo com Cestari, são necessárias mais políticas de apoio para o ensino profissionalizante. “Ainda não temos muitas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do empreendedorismo na área técnica industrial”. Em países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 48% dos estudantes do ensino médio fazem educação profissional.

Já no Brasil, país que conta com 20,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) pertencente a área industrial, o índice de jovens que estão em busca da educação técnica cai para 10%. “Isso é uma demonstração clara do baixo incentivo que essas pessoas enxergam na nossa categoria. E enquanto entidade representativa de classe, eu creio que o conselho deva atuar de forma enfática nessa questão”.

Os técnicos industriais atualmente representam aproximadamente 650 mil trabalhadores que atuam nos mais diversos setores como telecomunicações, energia e transporte. Apesar de ser uma categoria antiga, somente em 2018 criado o CFT

Apesar do avanço, os técnicos industriais hoje se encontram em um momento que poderá ser um divisor de águas. As mudanças constantes no mercado de trabalho, com a chegada da chamada Indústria 4.0, também conhecida como a 4ª Revolução Industrial, trazem uma nova perspectiva da necessidade aperfeiçoamento industrial, que trará impactos diretos sobre o mercado.

“Tivemos grandes desafios vencidos, que foi o reconhecimento da nossa profissão e agora já estamos lidando com essa questão magnânima que envolve toda uma revolução na forma de trabalho. Precisamos vencer os desafios que essa nova indústria nos traz para continuar prestando um serviço de qualidade. E isso, mais uma vez, irá passar pela qualificação profissional dos trabalhadores”, destaca Cestari.

Consideradas como imprescindíveis para o setor industrial e na infraestrutura, as profissões técnicas englobam uma série de setores como a mineração, metalurgia, indústria química e naval, telefonia, energia elétrica, entre outras. “Precisamos redimensionar ações para que os conselhos regionais realizem fiscalizações efetivas e eficazes com responsabilidade”, finaliza Cestari A educação profissionalizante é uma das saídas para a diminuição do alto índice de 13,9 milhões de brasileiros que estão desempregados. Candidato a presidência do Conselho Federal de Técnicos Industriais (CFT), Marcelo Cestari, aponta que o setor, que atua na base econômica e estrutural do país, tem ainda um amplo mercado de trabalho que pode ser exercido por profissionais que estejam legalmente habilitados.

“Cerca de 20,4% dos empregos formais no país são técnicos. E esse índice poderia ser ainda maior. Porém, o desrespeito às nossas prerrogativas profissionais causa uma série de impactos negativos”, pontua Cestari.

Uma delas é o achatamento do valor da remuneração apresentada aos profissionais, devido a chamada “concorrência desleal”, que ocorre porque pessoas atuam ilegalmente ou como técnicos irregulares prejudicando a sociedade e os profissionais que atuam dentro da legalidade e devidamente registrados. “Esse desrespeito desanima os jovens a procurar cursos profissionalizantes”.  Destaca.

Além disso, de acordo com Cestari, são necessárias mais políticas de apoio para o ensino profissionalizante. “Ainda não temos muitas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do empreendedorismo na área técnica industrial”. Em países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cerca de 48% dos estudantes do ensino médio fazem educação profissional.

Já no Brasil, país que conta com 20,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) pertencente a área industrial, o índice de jovens que estão em busca da educação técnica cai para 10%. “Isso é uma demonstração clara do baixo incentivo que essas pessoas enxergam na nossa categoria. E enquanto entidade representativa de classe, eu creio que o conselho deva atuar de forma enfática nessa questão”.

Os técnicos industriais atualmente representam aproximadamente 650 mil trabalhadores que atuam nos mais diversos setores como telecomunicações, energia e transporte. Apesar de ser uma categoria antiga, somente em 2018 criado o CFT

Apesar do avanço, os técnicos industriais hoje se encontram em um momento que poderá ser um divisor de águas. As mudanças constantes no mercado de trabalho, com a chegada da chamada Indústria 4.0, também conhecida como a 4ª Revolução Industrial, trazem uma nova perspectiva da necessidade aperfeiçoamento industrial, que trará impactos diretos sobre o mercado.

“Tivemos grandes desafios vencidos, que foi o reconhecimento da nossa profissão e agora já estamos lidando com essa questão magnânima que envolve toda uma revolução na forma de trabalho. Precisamos vencer os desafios que essa nova indústria nos traz para continuar prestando um serviço de qualidade. E isso, mais uma vez, irá passar pela qualificação profissional dos trabalhadores”, destaca Cestari.

Consideradas como imprescindíveis para o setor industrial e na infraestrutura, as profissões técnicas englobam uma série de setores como a mineração, metalurgia, indústria química e naval, telefonia, energia elétrica, entre outras. “Precisamos redimensionar ações para que os conselhos regionais realizem fiscalizações efetivas e eficazes com responsabilidade”, finaliza Cestari

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