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Brasil

Encontro em Paris projeta investimentos de R$ 10 bilhões em terminais portuários do Brasil

Empresa busca expandir a carteira de negócios no Brasil

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(Foto: Divulgação)

Investir R$ 10 bilhões no país nos próximos cinco anos. Essa foi a promessa feita pelo diretor de investimentos da Terminal Investment Limited (TiL), Patricio Junior, ao ministro da infraestrutura, Marcelo Sampaio, durante a programação do road show realizado em Paris, para atrair investidores internacionais para projetos de desestatizações em curso no Brasil.

O encontro contou ainda com a presença do embaixador do Brasil na França, o diplomata Luís Fernando Serra.  De acordo com Patricio Junior, dos R$ 10 bilhões, R$ 5 bilhões serão investidos em projetos na Portonave, em Santa Catarina, na BTP, em Santos, e na Multiterminais, no Rio de Janeiro.

Já os outros R$ 5 bilhões, segundo o diretor, serão destinados para projetos que estão em processo de licitação da pasta; já que a empresa busca expandir a carteira de negócios no Brasil e, nesse sentido,  deve participar da concorrência nos processos de desestatização na área portuária que estão ocorrendo, inclusive do STS10.

“No Brasil estão sendo criadas boas oportunidades de investimentos. As políticas implementadas para o setor de infraestrutura são muito bem formuladas e amparadas tecnicamente, além da facilidade de movimentação de capitais, o que é mais um atrativo aos investidores internacionais”, afirmou o executivo da TiL.

 Patricio ressaltou ainda a importância da liberdade de concorrência, e ouviu do ministro Sampaio que o governo trabalha para colocar o Brasil alinhado com as melhores práticas do mundo nos processos de licitação; já que associações que representam empresas nacionais do setor portuário querem a restrição de grandes players internacionais que atuam aqui no país nos leilões do setor. Em recente decisão o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), negou cautelar pró-restrição e deixou claro que há medidas de controle pós-leilão que devem ser aplicadas em caso de risco concorrencial e de concentração. Elas podem e devem, inclusive, estar previstas no edital e no futuro contrato de concessão, destaca nota técnica do Cade.

Sobre o assunto, o executivo ressalta que investidores não podem ser punidos por “possibilidades”, e que há de se ter uma regulação madura e responsável capaz de espelhar no Brasil as melhores práticas adotadas no mercado internacional.

“Queremos ter a oportunidade de concorrer. Afinal, estamos levando para investimentos para melhoria de setor que é fundamental para o Desenvolvimento do país. Já criamos ao longo de duas décadas mais de 10 mil empregos e vamos criar mais, pois participamos ativamente do desenvolvimento das regiões onde estão instaladas as nossas empresas”, finalizou Patrício.

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