Brasil
Estudante é preso por ameaçar Nikolas Ferreira nas redes
PF prende estudante que ameaçou o deputado Nikolas Ferreira nas redes sociais; caso segue sob investigação
Um estudante foi detido em flagrante pela Polícia Federal nessa quinta-feira (11/9) no interior do Espírito Santo, após publicar ameaças de morte contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais. As informações são do g1.
Segundo a PF, a ação ocorreu após representação do parlamentar, que solicitou a continuidade das investigações e a responsabilização criminal pelo delito de ameaça. Um inquérito foi aberto para apurar outros fatos relacionados ao caso e verificar eventual participação de terceiros.
Durante o procedimento, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime previsto no artigo 147 do Código Penal. O estudante, assistido por advogado, foi liberado após o registro do TCO, mediante compromisso de comparecer ao Judiciário quando intimado.
O episódio ocorreu na véspera de uma viagem de Nikolas ao estado. O deputado afirmou que era alvo de perseguição por parte do jovem desde 2023 e compartilhou algumas das mensagens ameaçadoras recebidas, como: “Nikolas eu vou te matar a tiros”. Em publicações nas redes sociais, o parlamentar informou que o autor das ameaças é estudante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
A conta do estudante na plataforma X, antigo Twitter, foi encerrada após o episódio. Em nota oficial, a universidade repudiou qualquer manifestação de violência ou incitação ao ódio. “A Administração Central da Ufes afirma que repudia qualquer tipo de manifestação que incite à violência, ao ódio ou à discriminação expressa por qualquer meio ou veículo, incluindo as plataformas digitais. Denúncias, para serem formalizadas, devem ser encaminhadas à Ouvidoria da Universidade, que adotará as providências legais cabíveis”, publicou a instituição.
O jovem foi levado à Delegacia da Polícia Federal em São Mateus, no Norte do estado, onde foram realizados os procedimentos de polícia judiciária. A defesa do estudante não se manifestou até o fechamento desta reportagem.