Brasil
Fim da reeleição enfrenta resistência e pode atrasar votação no Senado
Mudanças em mandatos e unificação de eleições geram divergências entre senadores e travam avanço da proposta
A proposta que acaba com a reeleição para cargos do Executivo pode demorar mais do que o previsto para ser votada no plenário do Senado. Apesar do aval simbólico da Comissão de Constituição e Justiça na última quarta-feira, o texto enfrenta resistências entre os senadores, especialmente por alterar a duração dos mandatos e unificar as eleições municipais e nacionais.
A PEC prevê o fim da reeleição em duas etapas: prefeitos já não poderiam disputar novo mandato a partir de 2028; e a medida passaria a valer para governadores e o presidente da República em 2030.
A proposta também unifica as eleições a partir de 2034 e reduz os mandatos de senadores de oito para cinco anos. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, chegou a sinalizar que poderia colocar o texto em votação ainda nesta semana, mas aliados afirmam que ele não está satisfeito com a versão atual.