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Brasil

Funcionários dos Correios anunciam greve na quarta-feira

A categoria protesta contra o baixo 'reajuste salarial e contra a retirada de direitos históricos da categoria'

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Nesta terça-feira, os trabalhadores dos Correios anunciaram que entrarão em greve a partir da noite de quarta-feira. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a categoria realiza hoje a última reunião prevista no calendário de negociação com os Correios, em Brasília.

O secretário de imprensa da Fentect, Fischer Moreira, afirmou que a categoria protesta contra o baixo “reajuste salarial e contra a retirada de direitos históricos da categoria”. A empresa excluiu pais como dependentes no plano de saúde dos funcionários e aumento na coparticipação do plano, que hoje está por volta de 30%. Já o reajuste salarial proposto é de 0,8%, valor considerado irrisório pela federação.

O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, ressaltou que os funcionários não descartam negociação. “Ainda que tenha uma data marcada para greve, o comando continua à disposição de negociar. Entendemos o momento da empresa, mas é necessário também ver o lado do trabalhador”, afirma Moreira.

Sobre a possibilidade de uma privatização dos Correios, defendida por Jair Bolsonaro, Fischer Moreira alega que a base aliada do governo no Congresso Nacional, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), divulga informações sobre a empresa que “faltam com a verdade”.

“Não necessariamente a privatização vai trazer preços mais acessíveis, inclusive para regiões periféricas, e a precarização de serviços vai ser ampliada. A gente sabe que existe esse fantasma da privatização e combate essa perspectiva”, diz ele.

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