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Golpes virtuais voltam a crescer no Brasil

Especialista dá dicas de como se proteger durante o carnaval e no dia a dia

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Golpes virtuais voltam a crescer no Brasil (Foto: Divulgação)

Com métodos cada vez mais sofisticados, os golpes digitais estão se tornando uma ameaça crescente em todo o Brasil. Recentemente, os incidentes desse tipo de prática criminosa têm aumentado significativamente, afetando um número cada vez maior de pessoas. Nas grandes metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, tem sido observado um aumento preocupante no número de vítimas dessas práticas criminosas. O período do Carnaval, com o fluxo grande de turistas e maior atividade online, também proporciona uma oportunidade para os golpistas, que aproveitaram a distração das pessoas para aplicar golpes por meio de e-mails fraudulentos, websites enganosos e mensagens de texto ilusórias e até mesmo PIX.

É preciso bastante cuidado até mesmo em um simples e-mail, conforme orienta o Engenheiro em Telecomunicações, especialista em Tecnologia da Informação, Transmissão Digital e Análise de Dados, Milton Tergilene. “Verifique o remetente e preste atenção ao endereço de e-mail ou número de telefone do remetente. Se parecer estranho, desconhecido ou suspeito, desconfie. Se o e-mail solicitar informações pessoais, como senhas, números de cartão de crédito ou informações bancárias, tenha cuidado. Muitas fraudes online contêm erros desse tipo, já que geralmente são enviadas por pessoas que não são falantes nativos do idioma. Se houver links, passe o cursor do mouse sobre eles para verificar a URL real para a qual o link direciona. Desconfie de ofertas muito boas para ser verdade. Se você receber um e-mail supostamente de uma instituição financeira, empresa ou agência governamental importante, entre em contato com eles diretamente através de canais conhecidos, como número de telefone oficial ou site, para verificar a autenticidade do e-mail que você recebeu”, explica.

Milton Tergilene – Engenheiro em Telecomunicações, especialista em Tecnologia da Informação, Transmissão Digital e Análise de Dados (Foto: Divulgação)

Já para quem vai curtir a folia, e também para o dia a dia, o especialista dá dicas fundamentais para evitar riscos. ‘Para proteger seu smartphone, tablet ou computador, mantenha o software atualizado: Certifique-se de que seu sistema operacional, aplicativos e programas estejam sempre atualizados. As atualizações geralmente contêm correções de segurança importantes que ajudam a proteger seu dispositivo contra ameaças. Instale um antivírus confiável: Utilize um bom software antivírus e anti-malware em seu dispositivo. Escolha uma solução confiável e atualize regularmente as definições de vírus para garantir que seu dispositivo esteja protegido contra as ameaças mais recentes. Tenha cuidado com anexos de e-mail, principalmente de desconhecidos. Isso ajudará a proteger suas informações em caso de infecção por vírus ou malware. Use serviços de backup em nuvem ou dispositivos externos para armazenar seus dados. Esteja atento às configurações de privacidade: Revise as configurações de privacidade do seu dispositivo e dos aplicativos instalados”, ensina o Engenheiro em Telecomunicações.

É crucial que os foliões estejam atentos e adotem medidas de segurança adicionais ao utilizar dispositivos eletrônicos durante esse período festivo, a fim de protegerem-se contra possíveis fraudes e preservarem sua segurança financeira e privacidade online.

O especialista em Tecnologia acredita que o comprimento da senha e outras técnicas podem dificultar o trabalho dos golpistas. “Crie senhas com um mínimo de oito caracteres. Quanto mais longa ela for, mais difícil será de ser adivinhada. Use uma combinação de caracteres especiais, de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Evite usar palavras comuns encontradas no dicionário, pois hackers usam programas automatizados para tentar adivinhar senhas através de ataques de força bruta. Sempre que possível, ative a autenticação de dois fatores nas suas contas. Evite usar redes Wi-fi públicas, pois elas são mais vulneráveis a ataques de invasores”, finaliza Milton Tergilene.

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