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Brasil

Governo suspende contrato de compra da vacina Covaxin

Medida foi tomada por recomendação da Controladoria Geral da União (CGU)

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Ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Controladoria Geral da União, Wágner Rosário, em entrevista coletiva
Ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da CGU, Wagner Rosário, durante entrevista à imprensa no Palacio do Planalto
Ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Controladoria Geral da União, Wágner Rosário, em entrevista coletiva

Ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da CGU, Wagner Rosário, durante entrevista à imprensa no Palacio do Planalto. (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (29), a suspensão do contrato de compra da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19. A medida ocorre dias depois do deputado federal Luís Cláudio Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, chefe de importação do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, alegarem, em depoimento à CPI da Covid, supostas irregularidades na negociação do imunizante.

Em nota, a pasta da Saúde informou que a decisão foi baseada em uma orientação da Controladoria Geral da União (CGU), que, apesar de não ter identificado nenhuma irregularidade, recomendou que a negociação fosse temporariamente suspensa.

“Em relação ao contrato da vacina Covaxin, que tem sido motivo de discussões, eu tenho trabalhado em parceria com o ministro da CGU, esse assunto foi discutido, e por orientação dela, por uma questão de conveniência e oportunidade, decidimos suspender o contrato para que análises mais aprofundadas sejam feitas”, disse o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O governo negociou a compra de 20 milhões de doses da Covaxin pelo preço de R$ 80 a dose, totalizando um investimento de R$ 1,6 bilhão. No dia 16 de junho a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação da Covaxin e Sputnik V em caráter excepcional, mas com ressalvas. Nesta terça-feira (29), a agência recebeu o pedido de uso emergencial do imunizante no país.

Em nota, o Ministério ressaltou ainda que o Governo Federal “não pagou nenhum centavo pela vacina Covaxin” e que a medida “não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial nem definitivo do imunizante”.

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