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“Grande derrota da família Bolsonaro”, diz Gleisi sobre Magnitsky

Ministra das Relações Institucionais celebrou a retirada, nesta sexta (12/12), das sanções econômicas impostas ao ministro Alexandre de Moraes e sua esposaMinistra das Relações Institucionais celebrou a retirada, nesta sexta (12/12), das sanções econômicas impostas ao ministro Alexandre de Moraes e sua esposa

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Gleisi Hoffmann
(Foto: Reprodução)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, declarou nesta sexta-feira (12/12) que a retirada das sanções da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa “é uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro”.

Gleisi afirmou ainda que foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quem atuou pela revogação da medida. Anúncio foi feito pelos Estados Unidos no início desta tarde.

“A retirada das sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes é uma grande vitória do Brasil e do presidente Lula. Foi Lula quem colocou esta revogação na mesa de Donald Trump, num diálogo altivo e soberano. É uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro, traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a Justiça”, escreveu Gleisi em suas redes sociais.

As sanções impediam que Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, mantivessem bens nos Estados Unidos, e nem que fizessem negócios com empresas norte-americanas. Na prática, eles foram impedidos de usar grande parte dos serviços bancários, que dependem do sistema financeiro dos EUA, e não podiam, por exemplo, ter cartões de bandeiras americanas em bancos brasileiros.

Lula negociou fim das sanções

Nas conversas que teve com Trump, Lula defendeu a derrubada das sanções contra Moraes,  além de negociar as tarifas impostas sobre produtos brasileiros.

A imposição da Lei Magnitsky contra Moraes ocorreu no fim de julho. Ao anunciar a medida, Trump acusou Moraes de realizar uma perseguição contra Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. À época, o julgamento ainda estava em andamento.

As sanções foram articuladas principalmente pelo filho do ex-presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se mudou para os Estados Unidos e se dedicou a fazer campanha por sanções contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, como a suspensão de vistos de ministros de Estado e outros ministros do STF.

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