Brasil

Homem que confessou ter matado o filho envenenado também matou a própria mãe em 1992

Bernardo e a mãe, Tatiana, e o “pai” assassino. Foto: Reprodução Facebook/ Montagem

Todos os dias, Bernardo da Silva Marques Osório, de 1 ano e 11 meses, aguardava a chegada do “pai”, o servidor público Paulo Roberto Caldas Osório, de 45 anos, em uma creche no Distrito Federal. Antes de reencontrar a mãe, com quem morava em uma localidade chamada Lago Sul, o menino passava um tempo na casa do “pai”. Na última sexta-feira, como de rotina, o garoto entrou no carro, mas, daquela vez, recebeu um suco de uva. Tomou a bebida e, ao chegar à residência, passou mal e vomitou. O “pai” deu um banho na criança e a vestiu. Em seguida, o filho adormeceu e nunca mais acordou.

Segundo a investigação, quando Paulo Roberto constatou a morte do menino, abandonou o corpo às margens da BR-020 e fugiu para a Bahia. Para a polícia, ele cometeu o assassinato por vingança contra a mãe da criança, a advogada Tatiana da Silva Marques, de 30 anos, e a ex-sogra, Juciane Mascarenhas Nascimento, de 57 anos. De acordo com a polícia local, Paulo Roberto Osório cumpriu pena de 10 anos por matar a mãe, em 1992.
Para o delegado Leandro Ritt, titular da DRS, o servidor público premeditou o crime. “Não foi só pela pensão, tiveram outros fatores. Ele relatou desrespeito e humilhação. Então, o que parece é que as frustrações se acumularam e acabaram nessa tragédia. A principal impressão é de que ele preparou tudo e tinha, sim, a intenção de matar. Ele pensou em um assassinato indolor ao filho, pois, na cabeça dele, nutria uma afeição pelo menino”, analisou.

O investigador destacou que Bernardo morreu no dia do sequestro, quando passou mal na residência do pai. “Na casa, havia uma grande quantidade de vômito da criança; por isso, essa é a teoria mais provável”, disse. Após o assassinato, o objetivo de Paulo Roberto era prosseguir com o plano de vingança. “Ele nutre um ódio muito forte pela mãe do garoto, mas, sobretudo, pela ex-sogra. Acredito que esse sentimento provocou uma ira tão grande que a afeição que ele sentia pela criança foi deixada de lado. Tudo isso para colocar essas pessoas em um profundo sofrimento”, acrescentou Leandro Ritt em entrevista ao Correio Braziliense.

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