Conecte-se conosco

Brasil

IBGE divulga estudo visando ampliar a categorização de espaços geográficos

Documento, que é uma investigação experimental do IBGE com base nos dados do Censo 2010 e outras fontes de referência

Publicado

em

(Cidade de São Paulo / Divulgação Gov.SP))

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (16) o estudo “Proposta Metodológica para Classificação dos Espaços do Rural, do Urbano e da Natureza no Brasil”, que visa contribuir para o debate em torno da revisão da classificação desses espaços. O documento, que é uma investigação experimental do IBGE com base nos dados do Censo 2010 e outras fontes de referência, diferencia os espaços do território nacional em rural, urbano e insere a natureza como uma terceira categoria na classificação.

Além disso, as três categorias citadas foram subdivididas em 16 tipos: quatro tipicamente urbanas, quatro mais rurais e quatro mais naturais, além de quatro tipos que representam áreas em transição ou que mesclam duas ou três diferentes categorias com participações mais equilibradas.

“A ideia na produção deste estudo foi não só renovar um quadro de referência com essa dimensão de natureza incorporada, uma vez que a visão dicotômica do rural-urbano era bem debatida, mas também trazer uma alternativa. Resolvemos avançar do nível municipal e fazer essa classificação por área de ponderação, em um recorte territorial menor do que o município”, explica a gerente de Regionalização e Tipologias do Território do IBGE, Maria Monica O’Neill.

Dentre os tipos apresentados no estudo, o de Áreas Urbanas Principais das Grandes e Médias Concentrações Urbanas – referente às capitais brasileiras e às maiores concentrações urbanas, com grau de urbanização variando entre 75% e 100% – ocupa uma área de apenas 0,4% do território. Uma característica relevante deste tipo é que mais de 90% da sua área é coberta pela mancha urbanizada e uma elevada parte das pessoas ocupadas estão em atividades consideradas como urbanas.

“Achei surpreendente o quão pequena é a área que consideramos urbana no Brasil e a constatação de que a maior parte da população brasileira se concentra nessa menor área que consideramos urbana, apenas em 0,4% do território. Os recortes que utilizamos servem para dar uma noção mais próxima do que é a realidade do território nacional”, destaca o pesquisador da Coordenação de Geografia, Paulo Wagner Teixeira Marques.

Continue lendo