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Incêndio atinge Parque Ecológico de Águas Claras, no Distrito federal, na manhã desta sexta-feira

Ao menos 12 bombeiros e duas viaturas, além de brigadistas do Ibram-Brasília Ambiental, tentam apagar as chamas

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Ao menos 12 bombeiros e duas viaturas, além de brigadistas do Ibram-Brasília Ambiental, tentam apagar as chamas
(Foto: CBMDF/Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira, um incêndio atingiu o Parque Ecológico de Águas Claras, na região administrativa de mesmo nome, a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Assustados com as chamas, moradores de prédios próximos ao local acionaram o Corpo de Bombeiros por volta das 11h. Há mais de 100 dias sem chuvas, o Distrito Federal registra altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, condições que facilitam que o fogo se espalhe rapidamente.

Ao menos 12 bombeiros e duas viaturas, além de brigadistas do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram-Brasília Ambiental), tentam apagar as chamas que ameaçam o patrimônio ambiental do parque de 95 hectares criado em 2000 para proteger parte da flora e fauna nativas, áreas de nascente e recargas de aquíferos, como o córrego de Águas Claras, que nasce na região e abastece o Lago Paranoá.

Até às 13h, o Corpo de Bombeiros recebeu ao menos 45 chamados relacionados a incêndios em vegetação em todo o Distrito Federal. Segundo o tenente Marcelo de Abreu, do Serviço Operacional de Informação Pública (Soinp), a ocorrência mais significante é a registrada no Parque Ecológico Águas Claras, não necessariamente por suas dimensões, mas porque a unidade de conservação fica em uma área urbana, densamente habitada. Segundo a Administração Regional de Águas Claras, em 2016 havia cerca de 148 mil pessoas morando na região.

O Brasília Ambiental divulgou nota informando que, devido às condições climáticas, está intensificando a fiscalização nas unidades de conservação e áreas próximas para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios. Auditores fiscais estão utilizando drones para detectar eventuais irregularidades que podem ser punidas com advertência e multa.

“Nesse período de estiagem é preciso que a população redobre a atenção, pois além dos danos irreparáveis à fauna e à flora, os incêndios florestais prejudicam a saúde de todos. Após iniciado, o fogo se torna imprevisível e pode se alastrar facilmente”, explica o superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento do instituto, Humberto Valli.

O instituto também lembra que é crime atear fogo em lixo, entulhos ou podas de vegetação. A não observância pode ser punida com pena de reclusão de dois a quatro anos ou multas que podem chegar a R$ 100 mil por hectare ou fração, caso atinja unidades de conservação, parques e outras áreas ambientalmente sensíveis.

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