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Instituto desenvolve teste rápido para detectar o coronavírus

A expectativa é que essa solução fique pronta nos próximos 20 dias.

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(Foto: Reprodução/Agencia Brasil)

(Foto: Reprodução/Agencia Brasil)

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Teranóstica e Nanobiotecnologia, com sede na Universidade Federal de Uberlândia, está desenvolvendo uma solução para testagem rápida de casos de covid-19 usando tecnologia que pode apresentar o resultado em 1 minuto. A expectativa é que essa solução fique pronta nos próximos 20 dias. Ela utiliza laser para decompor a saliva em grupos químicos. A análise é processada por meio de um sistema de inteligência artificial, fornecendo resultado rápido. Os testes rápidos atuais utilizados no Brasil levam cerca de 30 minutos para dar o diagnóstico.

Segundo o INCT o equipamento empregado é importado. Mas a equipe desenvolveu o protocolo e o algoritmo matemático que permite a avaliação se a pessoa está ou não infectada. Os aparelhos vão conseguirão fazer até 500 testes por dia. Os laboratórios interessados em adquirir deverão pagar R$ 90 mil. Cada exame sairá por R$ 40. A tecnologia dispensa a necessidade de reagente. Esse fator é importante, uma vez que o Brasil depende da compra desse insumo no mercado internacional.

E como a demanda está alta em razão da pandemia, o país vem encontrando dificuldade para adquirir o material. O INCT também desenvolve um sensor portátil que pode ser acoplado a um smartphone. Uma interface permite coletar saliva, que é depositada em um microchip. Essa solução também oferece o diagnóstico em até 1 minuto. Também vai ser possível detectar a doença pela quantidade de anticorpos no sangue. A estimativa dos pesquisadores é que o custo do exame fique entre R$ 50 e R$ 100.

O aparelho deve ficar pronto até o fim do mês de maio. Esse dispositivo pode ser utilizado, por exemplo, em procedimentos de triagem de hospitais para já identificar os pacientes infectados e direcioná-los de acordo com o protocolo de cada unidade de saúde.

 

 

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