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Brasil

Mãe esquarteja filho por ‘motivos de fanatismo religioso e profundo ódio’

Rosana Cândido afirma que o menino era um peso para ela

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Duas mulheres teriam matado Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, por motivos de fanatismo religioso exacerbado e profundo ódio pela criança. O crime teria sido cometido pela mãe do menino, Rosana Auri da Silva Cândido e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno. Rhuan foi morto, no último dia 31, esquartejado e ainda teve partes de seu corpo escondidas em uma mala deixada em um bueiro, no Distrito Federal.

De acordo com os laudos da perícia, o menino foi golpeado pela mãe com 12 facadas, sendo uma no peito enquanto dormia, o resto ele recebeu ajoelhado ao lado da cama.

Segundo o delegado Guilherme Melo, os exames ainda apontam que a criança teve a cabeça arrancada ainda com os sinais vitais presentes.

“A mãe esquartejava a criança e a companheira preparava a churrasqueira para queimar as partes do corpo do garoto, logo depois de segurar a criança para a mãe esfaqueá-la”, contou ele.

Em depoimentos, as autoras do crime falaram que pretendiam queimar as partes do corpo do menino para que a pele se desprendesse dos ossos e um martelo foi comprado para triturar os ossos da vítima. A mãe do menino ainda teria tentado arrancar a pele do rosto da criança para ela não ser identificada e tentou retirar, com a faca, os glóbulos oculares de Rhuan.

Segundo Rosana e a companheira, o crime foi cometido porque o garoto “queria se tornar menina” e porque ele era supostamente fruto de um estupro cometido pelo ex-marido. Em depoimento, a mãe ainda teria afirmado que o menino era considerado um “peso” na vida das envolvidas e que, por isso, “sentia ódio e nenhum amor” pela criança.

Elas estão presas desde o início de junho e serão indiciadas por homicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima; lesão corporal gravíssima (mutilação do pênis e testículos da criança); tortura; ocultação de cadáver e fraude processual, já que tentaram lavar os cômodos da casa para limpar a cena do crime.

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