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Brasil

Militares da ativa do Exército são presos por fraudar registro de armas no Distrito Federal

Operação deflagrada nesta terça-feira de 'Operação Cricket'

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Armas apreendidas pela PCDF durante operação que investiga participação de militares do Exército em fraudes de certificados de armas para caçadores — Foto: PCDF/Divulgação

Armas apreendidas pela PCDF durante operação que investiga participação de militares do Exército em fraudes de certificados de armas para caçadores — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Exército Brasileiro prenderam, nesta terça-feira (26), pelo menos nove integrantes de uma quadrilha formada por militares da ativa acusados de fraudar o Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores – Cacs, a fim de facilitar a aquisição de armamento para beneficiados pelo esquema. Ao todo, são cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e prisões nas regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Estrutural, Núcleo Bandeirantes e Gama, no Distrito Federal, e em Luziânia, em Goiás. A ação foi batizada de Operação Cricket.

O Ministério Público Militar (MPM) também acompanha a operação. De acordo com o Correio Braziliense, as fraudes ocorriam no DF, Goiás e Tocantins. O esquema consistia na inclusão de informações falsas no sistema de registro de armas, desta forma pessoas que não teriam direito a possuir o equipamento recebiam autorização para portas armas e munições.

Durante a operação, foram apreendidas diversas armas com elevado poder de fogo, como fuzis e pistolas de grosso calibre. Além da Polícia Civil, viaturas da Polícia do Exército foram até endereços ligados aos militares e demais integrantes do grupo criminoso. Foram identificadas, até o momento, 18 integrantes.

O Exército é responsável pela fiscalização de produtos controlados. A Polícia Civil vai conceder mais informações sobre o caso ainda na manhã desta terça-feira. As ações continuam em andamento.

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