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Monogamia: quais os limites do Carnaval?

Casal Marina Rotty e Marcio Wolf que compartilha seu estilo de vida liberal a internet, falam como casais monogâmicos podem abrir exceções saudáveis durante a folia

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Monogamia: quais os limites do Carnaval? (Foto: Divulgação)
Monogamia: quais os limites do Carnaval? (Foto: Divulgação)

Com a chegada do Carnaval, muitos casais monogâmicos se deparam com a difícil tarefa de conciliar a folia carnavalesca com os limites estabelecidos em seus relacionamentos. A atmosfera de descontração e o sentimento de liberdade podem desencadear discussões dentro dos relacionamentos tradicionais, e a falta de comunicação entre os parceiros pode ser uma grande dor de cabeça.

Afinal, as festas efervescentes são um prato cheio para “escapadas”, que podem (ou não) serem consentidas pelo parceiro. Embora muitas vezes o casal abra exceções durante o período, as situações se tornam um problema quando não são devidamente esclarecidas – e o diálogo entre os parceiros é fundamental na hora de estabelecer os limites.

Para esclarecer de vez o assunto, chamamos o casal Marina Rotty e Marcio Wolf para dar dicas quanto à complicada situação dos casais monogâmicos no Carnaval. A dupla compartilha seu estilo de vida liberal em seu blog e redes sociais, e faz questão de dar conselhos e orientações direcionadas a casais que buscam apimentar o relacionamento – sempre com o consentimento do parceiro, claro.

Confira os principais pontos apontados por Marina e Marcio quando o assunto é monogamia no carnaval, e como casais podem evitar atritos ao estabelecer limites em tempos de folia.

Diálogo prévio

O casal sugere que, ao abordar o Carnaval, os casais monogâmicos devem discutir questões específicas, como beijos em festas, flertes e interações nas redes sociais. Marina, que é sexóloga e psicóloga por formação, destaca que o diálogo é fundamental. “Muitos casais enfrentam dificuldades durante o Carnaval porque não conversam sobre suas expectativas e limites com antecedência. É crucial estabelecer regras claras para evitar mal-entendidos e ressentimentos”, ressalta Marina.

Confiança

Marcio faz questão de destacar que a confiança mútua é a base para lidar com situações desafiadoras. “A confiança é construída na comunicação aberta e honesta. Nós sempre deixamos claro o que é permitido e o que não é. Se algo não estiver confortável para um dos parceiros, é importante falar sobre isso”, destaca Marcio Wolf. “Nós aproveitamos a festa, mas sempre respeitamos os limites um do outro. Seja um beijo em uma brincadeira de bloco ou uma dança mais ousada, tudo é discutido antes, para que ambos se sintam confortáveis”, completa Marina.

Flexibilidade

Estabelecer limites claros é importante, mas o casal deve estar aberto a mudanças e sugestões do parceiro, sem qualquer tipo de julgamento. “Esteja aberto a reavaliar as regras à medida que a relação evolui. O importante é manter a comunicação constante”, diz Marina. Afinal, a rigidez das “regras” do relacionamento pode causar ainda mais conflitos, e um dos lados certamente ficará incomodado ao se deparar com um comportamento intransigente dos parceiros.

Compreender que cada pessoa é única

Ao abordar o Carnaval com uma mentalidade aberta e transparente, os casais monogâmicos podem superar os desafios típicos dessa temporada e fortalecer ainda mais seus laços afetivos. O mais importante é que cada casal encontre sua própria fórmula para celebrar a festa em um equilíbrio entre a individualidade dos parceiros e a integridade do relacionamento. “Cada relacionamento é único, e é importante que cada par encontre o que funciona melhor para eles”, conclui Marina.

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