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MP do Ceará denuncia homem que assediou mulher em elevador

Após a divulgação do caso, outras duas mulheres fizeram denúncia contra Israel Leal Bandeira Neto, que foi denunciado por importunação sexual

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Câmera flagra assédio em fortaleza
Câmera flagra assédio em fortaleza. Foto: Reprodução

O Ministério Público do Ceará apresentou uma denúncia, no domingo (24), contra o assessor de investimentos Israel Leal Bandeira Neto pelo crime de importunação sexual. Imagens de câmeras de segurança flagram o momento em que o homem tocou as partes íntimas de uma mulher dentro de um elevador em Fortaleza, em 15 de fevereiro. Além da denúncia, o MP apresentou parecer favorável à prisão preventiva de Israel.

Embora tenha ocorrido em fevereiro, o caso só veio à tona na semana passada, após a empresa em que o assessor de investimentos trabalhava demiti-lo e emitir uma nota de repúdio sobre o crime de assédio. “O referido profissional foi afastado de suas atividades na empresa, de imediato e em definitivo”, disse a empresa no comunicado, além de repudiar atos de violência, abuso e importunação.

O caso foi investigado pela Polícia Civil e as provas foram enviadas para a Justiça na mesma semana que o caso se tornou público Na ocasião, a defesa de Leal Bandeira afirmou em nota que o acusado havia imaginado “tratar-se de outra mulher com quem tinha intimidade”.

Outras vítimas

Após o caso ganhar notoriedade ao ser vinculado pela mídia, outras duas mulheres procuraram as autoridades para denunciar Israel pelo mesmo tipo de crime. De acordo com as novas denúncias, os casos teriam acontecido em dezembro de 2022, no bairro Joaquim Távora. Segundo relato das vítimas, Bandeira Neto teria tocado o corpo delas, mãe de 41 anos e filha de 23 anos, em um elevador, após uma festa de aniversário.

As novas denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil, que está em fase de apurar as circunstâncias do fato. A defesa do acusado alega não ter tido acesso aos depoimentos das novas denúncias. “Mesmo assim, ele nega veementemente qualquer contato com essas supostas vítimas”, afirma Bruno Queiroz.

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