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Nikolas diz que escolha de Flávio Bolsonaro tem “algo maior em jogo” e cita anistia

Deputado afirma que movimento de Flávio Bolsonaro pode influenciar debate sobre anistia aos presos de 8 de janeiro

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Foto: Reprodução/Instagram

O deputado federal Nikolas Ferreira afirmou neste sábado (6) que a escolha de Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência em 2026 representa mais do que uma definição eleitoral. Segundo ele, a decisão anunciada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro está ligada a um movimento político em defesa da “pacificação nacional” e da retomada do debate sobre anistia para presos pelos atos de 8 de janeiro.

A primeira manifestação de Nikolas ocorreu na sexta-feira (5), quando o parlamentar publicou nas redes sociais que a indicação de Flávio teria um significado maior do que a sucessão presidencial. Ele afirmou que a escolha carrega “um pedido urgente de pacificação nacional” e mencionou famílias “destruídas” e “inocentes atrás das grades”, em referência aos apoiadores bolsonaristas detidos após os ataques às sedes dos Três Poderes.

Nikolas disse esperar que a movimentação “abra caminho para a anistia” e permita que “brasileiros injustamente presos voltem para casa”. Para o deputado, a escolha de Flávio está relacionada à busca por uma agenda capaz de reunificar o país.

O que Nikolas disse sobre a anistia no Congresso?

Na manhã deste sábado, o parlamentar voltou a defender o protagonismo de Flávio Bolsonaro no tema. Em nova publicação, afirmou que a articulação do senador será “decisiva” para a aprovação da anistia no Congresso e destacou que restam duas semanas para avanços na pauta.

Segundo Nikolas, as eleições seriam “um segundo passo”, reforçando que o foco, neste momento, estaria na mobilização para aprovar a medida.

Como Flávio Bolsonaro reagiu ao anúncio?

O senador Flávio Bolsonaro usou as redes sociais para agradecer a confiança do pai e disse assumir o compromisso de dar continuidade ao projeto político da direita. Ele afirmou que encara a indicação como uma missão e declarou confiar em “portas abertas” ao longo da caminhada.

A escolha, porém, não é consensual dentro do próprio campo conservador. Como divulgado pela CNN Brasil, a sinalização encontra resistência em setores da direita e também dentro da família Bolsonaro. Aliados da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro teriam demonstrado oposição, e a decisão causou incômodo entre integrantes do PL e apoiadores do ex-presidente.

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