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Partido pede prisão de Eduardo Bolsonaro por conspiração internacional

Partido ingressa com notícia-crime na PGR contra o deputado, alegando lobby nos EUA e ligação com tarifas impostas por Trump ao Brasil

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Foto: Beto Barata/ PL

O PSOL protocolou nesta quinta-feira (10) uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo o partido, o parlamentar teria cometido uma série de crimes contra o Brasil, atuando em cooperação com o governo dos Estados Unidos em ações que ameaçam a soberania nacional.

A ação menciona que Eduardo Bolsonaro promove um lobby sistemático nos EUA contra o Brasil, envolvendo articulações com membros do legislativo norte-americano e o ex-presidente Donald Trump, que anunciou recentemente a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, com início previsto para 1º de agosto.

Por que o PSOL acusa Eduardo Bolsonaro de traição?

De acordo com a presidenta nacional do PSOL, Paula Coradi, que assina a ação, o parlamentar atua contra os interesses do próprio país:

“É inaceitável que um parlamentar fuja do Brasil para conspirar contra o próprio país e articule medidas que prejudicam a economia nacional.”

O partido considera que o lobby internacional da família Bolsonaro é uma continuação do movimento golpista de 8 de janeiro de 2023. Como o golpe institucional não teve êxito, segundo o PSOL, a nova estratégia seria fragilizar o governo eleito por meio de sabotagem econômica internacional.

O que diz a ação protocolada na PGR?

A peça jurídica destaca que o comportamento de Eduardo Bolsonaro ultrapassa o limite da oposição política e atinge o campo da conspiração internacional contra a soberania nacional, especialmente por sua suposta influência na decisão tarifária anunciada por Trump.

“Querem chantagear o Estado Brasileiro com sabotagem internacional às nossas instituições. Isso é crime, não pode passar batido”, afirmou Coradi.

A notícia-crime agora será avaliada pela Procuradoria-Geral da República, que poderá decidir se abre investigação contra o deputado. Até o momento, Eduardo Bolsonaro não se manifestou oficialmente sobre o pedido.