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Brasil

Paulo Guedes aceita mudanças na proposta original da reforma administrativa

Em quase cinco horas de debates, o ministro negou a intenção de fragilizar o serviço público

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Imagem Paulo Guedes em Brasília
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Imagem Paulo Guedes em Brasília

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, concordou com algumas mudanças que o relator, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA) quer fazer na proposta de reforma administrativa. O ministro compareceu presencialmente na Comissão Especial da Câmara sobre o tema, no último dia para a apresentação de emendas parlamentares à proposta original do governo federal.  Uma das mudanças é quanto à adoção do conceito de carreiras exclusivas de Estado, em vez da expressão “típicas de Estado”. Paulo Guedes lembrou que existem cerca de 270 carreiras no serviço público e citou algumas que considera exclusivas.

“Embaixador, membros das Forças Armadas, do Judiciário e do Legislativo: são Poderes ou carreiras típicas. E, mais do que típicas, exclusivas. Então, são realmente especiais e, por isso, temos que garantir que os serviços também sejam de alta qualidade. Nós não mandamos o texto dizendo que é a carreira A ou B: isso vai ser decidido pelo próprio Congresso”, explicou ele.

Em quase cinco horas de debates, o ministro negou a intenção de fragilizar o serviço público e garantiu que não se referia aos servidores quando usou expressões como “granada no bolso” e “parasitas”. Também afirmou que o governo tem um “pacto pela preservação dos direitos adquiridos” dos atuais servidores, mas com foco na adoção de novas tecnologias para, segundo ele, modernizar e melhorar a qualidade dos serviços.

 

 

 

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