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Brasil

Pesquisa do Instituto TIM mostra impacto da pandemia na saúde mental e bem-estar de professores brasileiros

Levantamento constatou que quase 70% relataram dificuldades em se adaptar às aulas remotas

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(Reprodução)

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O Instituto TIM promoveu uma pesquisa para avaliar a saúde mental de professores do ensino fundamental durante a pandemia em parceria com o projeto “O Círculo da Matemática no Brasil”, reconhecido pela Unesco, com o economista Flavio Comim, da IQS School of Management (Barcelona) e da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. O levantamento constatou que quase 70% relataram dificuldades em se adaptar às aulas remotas, e que os docentes já estavam psicologicamente esgotados muito antes da pandemia.

Em outras palavras, o ambiente em sala de aula é muito mais prejudicial à saúde mental dos professores e o novo modelo de trabalho online reduziu o nível de estresse e cansaço em alguns casos.

A pesquisa mostra que 66,4% dos docentes relatam dificuldades de adaptação, 58% não conseguem ministrar as aulas em casa sem barulho ou interrupções e 78% apresentam problemas de insônia ou excesso de sono.

Há também problemas como escolas em regiões perigosas ou mesmo em zonas de conflito: 64% dos professores responderam que já viram agressão física ou xingamento contra colegas feitas por alunos. Outros 72% relataram já ter presenciado brigas entre estudantes.

O estudo mostra também que a pandemia trouxe um respiro ao bem-estar mental e reduziu o índice de Burnout entre os professores. A síndrome se manifesta quando há um esgotamento físico e emocional em relação ao trabalho.

A pesquisa ouviu professores da rede pública e privada, entre janeiro e novembro de 2020, no Brasil. A amostra foi calculada com um nível de confiança de 95%. Um quarto dos entrevistados trabalha em duas ou mais escolas e 24% exercem outra atividade para complementar sua renda.

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