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PF deflagra segunda fase da operação contra fraude milionária no Pix

Mandados de prisão e busca são cumpridos no Brasil e no exterior; investigados desviaram mais de R$ 800 milhões e lavavam valores em criptoativos

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A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores de até R$ 640 milhões dos investigados - (crédito: Divulgação/ PF)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (30/10), a segunda fase da Operação Magna Fraus, que mira um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias, suspeito de envolvimento no ataque hacker que desviou mais de R$ 800 milhões de empresas ligadas ao sistema Pix, do Banco Central (BC).

Ao todo, estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão — sendo 19 preventivas e 7 temporárias — nas cidades de Goiânia (GO), Brasília (DF), Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), São Paulo (SP), Praia Grande (SP), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Uberlândia (MG), João Pessoa (PB) e Camaçari (BA). A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores de até R$ 640 milhões dos investigados.

Alguns dos investigados estão fora do país, e as prisões internacionais são executadas de forma simultânea, com o apoio do Centro de Coordenação e Comando da Interpol, dos escritórios da organização no Brasil, Espanha, Argentina e Portugal, e da Brigada Central de Fraudes Informáticos da Polícia Nacional da Espanha.

“São investigados os crimes de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro”, informou a PF em nota. 

Relembre o caso 

O ataque cibernético foi realizado em julho à C&M Software. Na ocasião, a empresa de tecnologia comunicou ao Banco Central ter sofrido um ataque às suas infraestruturas digitais, que permitiu acesso indevido a contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras conectadas à companhia.

O incidente provocou grande repercussão no mercado, mas, segundo as empresas afetadas, não houve prejuízo para contas ou dados de clientes. As investigações apontam, no entanto, que o grupo criminoso lavava os valores desviados por meio de investimentos em criptoativos, convertendo-os em dinheiro e bens no Brasil e no exterior para uso próprio.

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