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‘Precisamos ser autossuficientes’, afirma Pazuello sobre nova fábrica de vacinas

Segundo a Fiocruz, complexo industrial será um dos mais modernos do mundo

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Divulgação

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta sexta-feira (05), que a  construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (Cibs) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro, será fundamental para que o Brasil alcance a autossuficiência na produção de imunizantes. Pazuello ainda ressaltou que essa medida é um marco para o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Precisamos ser autossuficientes na produção de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), de vacinas e insumos para combater esse e os próximos vírus que virão. Esse é um marco para a saúde pública do Brasil e para o SUS”, disse Pazuello no lançamento do edital de licitação do Cibs.

“Isso é muito importante e se havia alguma dúvida a pandemia tirou essa dúvida. Esse complexo representa importante reforço para nosso Programa Nacional de Imunização, que pela relevância e grandeza do nosso país, também é o maior programa de imunizações do mundo”, completou.

O ministro afirmou que a Fiocruz receberá os insumos necessários para a produção nacional da vacina da Universidade de Oxford em parceria com a Astrazeneca no sábado (6). Ele ainda disse que a previsão é de produção é de 100 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, e 20 milhões de doses por mês no segundo semestre, com a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo no Brasil.

Além da vacina Oxford/Astrazeneca, Pazuello anunciou que a pasta já fechou contrato para aquisição de doses do Instituto Butantan e que negocia com outros laboratórios, como o Instituo Gamaleya, da vacina russa Sputinik V, e o indiano Bharat Biotech, que produz a Covaxin.

De acordo com o ministro da Saúde, um contrato com essas duas empresas poderia resultar na entrega de mais 30 milhões de doses de imunizantes nos próximos meses.

Ao final do pronunciamento, Pazuello ressaltou que apenas a vacina não irá solucionar a pandemia e que as medidas precisam continuar sendo cumpridas. “Precisamos continuar com os cuidados para evitar a propagação do vírus entre as pessoas”, disse.

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