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Primeira delegada negra da história da Polícia Civil de São Paulo morre aos 64 anos

Dra. Maria Clementina de Souza era ativista pelos direitos dos negros

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Maria Clementina de Souza, delegada titular de delegacia de uma regiões mais violentas da cidade, na Zona Sul, é vista exercendo a função de policial com arma em punho. Foto de maio de 2003 — Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo/Arquivo

Maria Clementina de Souza. Foto: Agliberto Lima/Estadão Conteúdo/Arquivo

A primeira delegada negra da história da Polícia Civil de São Paulo morreu na madrugada desta sexta-feira (14), aos 64 anos. Maria Clementina de Souza foi vítima de uma trombose seguida de embolia pulmonar. Além do poder de polícia, Clementina era conhecida por lutar pelos direitos dos negros.

De acordo com os parentes, Maria estava em casa quando teve uma trombose na perna, o coágulo subiu e causou uma embolia pulmonar. Ela chegou a ser socorrida ao Hospital do Servidor Público Estadual, mas não resistiu.

Maria começou a trabalhar na Polícia Civil de São Paulo em 1976, quando foi escriturária. Foram 43 anos na instituição. Dois anos depois, se tornou operadora de telecomunicações. Após se formar na faculdade de direito, passou no concurso para delegada em 1982. Em 1985, foi delegada-assistente na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do estado, na Sé, Centro da capital. Maria atuou também em delegacias nas cidades de Campinas, São Bernardo do Campo, Mauá e Guarulhos. Foi titular de algumas, como de outra DDM, anos mais tarde, da Delegacia do Idoso e também comandou alguns distritos policiais.

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